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Chuva de meteoros acontece neste final de semana; pode ser vista em todo o país

Monique de Carvalho
15 / 11 / 2025 às 06 : 36
Uma chuva de meteoros Leônidas vai deixar o céu do Brasil mais brilhoso neste final de semana - Foto: Canva
Uma chuva de meteoros Leônidas vai deixar o céu do Brasil mais brilhoso neste final de semana - Foto: Canva

A tradicional chuva de meteoros Leônidas está prestes a iluminar o céu brasileiro. O fenômeno atinge o pico na madrugada de 17 de novembro e promete apresentar traços velozes e brilhantes em diferentes regiões do país. A expectativa é de até 15 meteoros por hora.

O evento ocorre anualmente e se destaca neste ano por causa da Lua Nova, que deixa o céu mais escuro e favorece a observação. Quem pretende acompanhar a passagem dos fragmentos do cometa Tempel-Tuttle encontrará condições naturais bastante positivas.

Regiões Norte e Nordeste devem registrar maior número de avistamentos, já que o ponto de radiação da constelação de Leão fica mais alto nessas latitudes. Ainda assim, o fenômeno poderá ser visto de qualquer estado, desde que o tempo esteja firme.

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Origem e características

A chuva Leônidas acontece quando a Terra cruza a trilha deixada pelo cometa Tempel-Tuttle. Esse corpo celeste completa uma volta ao redor do Sol a cada 33 anos e libera pequenas partículas que acabam queimando na atmosfera terrestre.

A entrada desses fragmentos ocorre em alta velocidade, alcançando cerca de 71 quilômetros por segundo. Esse impacto cria riscos luminosos rápidos e, em alguns casos, persistentes no céu da madrugada.

O radiante, ponto de onde os meteoros parecem surgir, fica na constelação de Leão e se desloca pelo leste durante a noite, ganhando altura à medida que amanhece.

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Melhores horários e regiões para observar

A visibilidade aumenta após a meia-noite, mas o período mais indicado começa por volta da 1h. O auge da atividade costuma ocorrer às 3h, quando o radiante está mais destacado.

Cidades ao norte do país, como Manaus e Fortaleza, oferecem condições especialmente favoráveis por causa da posição elevada do radiante acima do equador celeste. Nessas localidades, as trajetórias costumam ser mais variadas.

Áreas afastadas de centros urbanos, como zonas rurais, parques e sítios, ajudam a reduzir a interferência de luzes artificiais. Em noites limpas, praias litorâneas e regiões do interior de Minas Gerais e Goiás também tendem a registrar boa visibilidade.

Dicas de observação

  • Escolher locais com horizonte amplo e sem obstáculos.
  • Evitar binóculos e telescópios, que reduzem o campo de visão.
  • Posicionar-se de costas para fontes de luz.
  • Permanecer cerca de 30 minutos para adaptação dos olhos ao escuro.
  • Usar cadeira reclinável para maior conforto.
  • Conferir a previsão do tempo da região.

Condições favoráveis neste ano

Com a Lua Nova, meteoros mais fracos ganham destaque, elevando o contraste visual. A taxa média esperada é de aproximadamente 15 por hora, embora registros históricos indiquem explosões muito maiores, como a de 1833.

Observatórios brasileiros, incluindo o Observatório do Valongo, monitoram a atividade em tempo real e acompanham possíveis variações na intensidade da chuva.

Variações regionais no país

No Sul, o radiante aparece mais baixo no horizonte, o que tende a limitar a quantidade de riscos observados. Já no Norte, a altura maior favorece avistamentos em múltiplas direções.

Regiões com menos poluição luminosa, inclusive áreas litorâneas com praias amplas, ajudam a destacar o fenômeno. O evento ocorre todos os anos entre 6 e 30 de novembro, renovado pelo material liberado periodicamente pelo cometa Tempel-Tuttle.

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