Solidariedade: Caminhão da Saúde já atendeu 80 mil carentes no Brasil

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Em 2008 o pai de Roberto Kikawa, que sofria de câncer em estado terminal, foi ajudado por um grupo que ele chama carinhosamente e “médicos de coração”.
Eram médicos do Hospital do Câncer de Tóquio, no Japão, que visitaram o Brasil para ajudar a desenvolver um novo conceito de tratamento de doentes terminais, para melhorar a qualidade de vida do doente e dar suporte aos familiares.
Antes de morrer o pai de Roberto fez seu último pedido: que o filho, então estudante, se tornasse um médico como aqueles, dedicados a uma missão e não a ser um doutor comum.
Roberto Kikawa atendeu o pedido.
Ele se baseou no modelo de contêiner, usado em áreas de risco pela organização Médicos Sem Fronteiras, e criou o CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde), popularmente chamado de “Carreta da Saúde”
E construiu uma unidade de saúde que funciona dentro de uma carreta, uma espécie de hospital sobre rodas.
O projeto leva saúde aos mais necessitados e resgata valores éticos da medicina, que colocam a relação direta com o paciente em primeiro lugar.
A carreta já atendeu mais de 80 mil pacientes, com 10 especialidades médicas, e uma equipe qualificada de 35 profissionais da saúde.
O CIES levou a medicina a comunidades carentes de todo o país e se tornou a maior unidade itinerante de saúde do mundo.
A entrevista de Roberto Kikawa você pode ler na Exame.