Otimismo: 70% dos brasileiros acreditam em vida melhor para os filhos

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A revista Época desta semana traz uma pesquisa sobre o otimismo do brasileiro, comparado com o dos anos 90, quando a revista foi lançada e fez o mesmo levantamento.
A conclusão desta vez é que o otimismo aumentou.
Veja trechos da reportagem:
“Sua vida, hoje, é melhor, igual ou pior que a de seus pais?” No fim dos anos 1990, menos da metade da população (44%) respondia “melhor”. Hoje, o total dos que julgam ter avançado em relação aos pais saltou para 73%, um incremento de 29 pontos porcentuais. Os que afirmavam ter uma vida apenas igual ou pior que a dos pais formavam o grupo majoritário em 1998, com 55% da população. Agora, somam 26%, apenas um quarto do total.
“É um avanço surpreendente, maior que o esperado”, diz o cientista político Marcus Figueiredo, pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj). “Ou o Brasil deu um salto muito grande nesses 13 anos ou houve um surto qualquer que fez explodir o otimismo na cabeça das pessoas”, afirma ele. “Fico com a primeira hipótese. Do governo Fernando Henrique Cardoso para cá, a sociedade só teve ganhos. A partir do governo Lula, esses ganhos se expandiram para os mais pobres.”
O psicólogo Odair Furtado, coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUC de São Paulo, tem opinião parecida: “Por um período na ditadura, tivemos avanço econômico, mas ele atendeu a um segmento privilegiado. Agora, o setor atendido é maior e mais importante. Isso é novo em nossa história. Vivemos um momento que pode mudar a autoestima do brasileiro”.Os aspectos em que esse otimismo mítico aparece hoje de forma mais evidente dizem respeito às condições de vida, no presente e no futuro.
Nas expectativas em relação ao futuro, o avanço é equivalente. “A vida de seus filhos será melhor, igual ou pior do que a sua própria vida?”, foi a pergunta feita em 1998 e refeita agora.
Antes, o otimismo já era perceptível. Para 55% da população, a vida dos filhos tenderia a ser melhor. Hoje, o grupo que compartilha esse sentimento de confiança cresceu para 70%, 15 pontos a mais.
Para o cientista político Antonio Lavareda, dono do Instituto MCI, que conduziu a pesquisa para ÉPOCA, a sensação de contentamento com a vida captada na pesquisa tem um efeito colateral extremamente positivo: ajuda a consolidar o valor da democracia. Os números recém-apurados por sua empresa coadunam essa tese.
Em 1998, exatamente 50% dos brasileiros diziam que a democracia era preferível a qualquer outra forma de governo. Agora, diante da mesma pergunta, 75% da população responde positivamente. “É um resultado fantástico”, diz Lavareda. “Serve para provar o valor do ambiente econômico e social.
Se a gente fizesse essa mesma pergunta em 1992, certamente esse valor não seria tão reconhecido. Era um período de crise econômica, com inflação e pouco crescimento. Também havia decepção política, com as denúncias que resultaram no impeachment do presidente Fernando Collor de Mello
Leia a reportagem completa da Época aqui.

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