Parkinson: cientistas interrompem a doença em animais

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Um composto, desenvolvido em laboratório, conseguiu quebrar as aglomerações tóxicas de uma proteína que pode ser causadora do Mal de Parkinson, doença degenerativa que ataca o cérebro, compromete a memória e os movimentos do corpo.
A descoberta é de esquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, que interrompeream a doença e impediram sua progressão.
Os resultados foram publicados na edição on-line da revista Neurotherapeutics.
Os resultados foram publicados na edição on-line da revista Neurotherapeutics.
A pesquisa da UCLA trabalhou com uma pinça molecular desenvolvida pelos próprios cientistas chamada de CLR01. Ela foi testada em um animal vivo transparente que é comumente usado em pesquisas, o peixe-zebra (Danio rerio), modificado geneticamente para portar a doença de Parkinson.
Os cientistas injetaram CLR01 no animal e usaram proteínas fluorescentes para controlar o efeito das pinças moleculares sobre as aglomerações.
O teste provou que a CLR01 impediu a alfa-sinucleína de se agregar, evitando assim a morte dos neurônios e a progressão da doença no modelo de animal vivo.
Apesar de ter curado a doença apenas no peixe, os especialistas acreditam que a pinça molecular pode ser uma grande promessa para futuras drogas a fim de retardar ou parar o desenvolvimento do Parkinson e doenças relacionadas.
O próximo passo, afirma a pesquisa, é estudar a CLR01 em ratos para, quem sabe, chegar a ensaios clínicos humano
Segundo o estudo, existem hoje mais de 30 doenças sem cura que são causadas pela agregação de proteínas e sua toxicidade resultante, como o Parkinson, a doença de Alzheimer e a diabetes tipo 2.
Por isso a importância em encontrar uma maneira de acabar com esse processo de aglomeração.
Detalhes na Veja.