Fique rico: o que importa é quanto você guarda, não quanto ganha, ensina especialista

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Se você não nasceu rico, não recebeu herança, não ganhou na mega, nem casou com alguém rico, calma, ainda existem outras chances de melhorar de vida honestamente.
Veja o passo-a-passo do enriquecimento do consultor de investimentos Pedro Queiroga Carrilho, no livro “O seu primeiro milhão”.1 – Desenvolva o pensamento financeiro, composto por três aspectos: inteligência financeira, integridade financeira e independência financeira.
- A inteligência financeira é calcular: distanciar-se das emoções e imagens que fazemos do dinheiro. “É preciso olhá-lo objetivamente, saber exatamente quanto entra e quanto sai.” Um bom exercício, sugere, é calcular a quantidade de dinheiro que já entrou e saiu de nossas vidas.
- A integridade financeira é analisar os gastos: ter um olhar crítico sobre nosso fluxo de caixa. Saber o que são bens materiais necessários e o que é excesso. “Alinhar o dinheiro com os nossos valores.”
- Já a independência financeira significa ficar longe de financiamentos e dívidas: ter recursos suficientes para as necessidades básicas e confortos provenientes de uma fonte que não seja o emprego. “Para atingir a independência financeira é preciso mais que um salário seguro, é necessário libertar-se das crenças financeiras e das dívidas, além de conseguir administrar corretamente os bens materiais”, afirma.
2 – A segunda regra é ser determinado e poupar 20% do salário: antes de realizar qualquer pagamento, temos de separar uma determinada quantia para nós mesmos. “Quando recebemos o salário, devemos retirar logo uma parte e depositá-la em uma conta poupança ou de investimento. O importante é reservar primeiro o seu próprio pagamento”. E mesmo que o salário esteja todo comprometido com a despesa do mês, logo você verá que é possível fazer sobrar dinheiro para aplicar, garante o autor.
- Ele sugere que este valor a ser retirado corresponda a, pelo menos, uma hora de nosso trabalho diário, algo em torno de 12,5% para uma jornada de oito horas. Um eventual impacto negativo nas contas da casa não dura mais que dois meses. A dica é fazer uma previsão de quanto vai gastar e tirar logo sua quantia. Se não acertar no primeiro mês não desanime. Persista no planejamento e, na segunda tentativa, muito provavelmente a conta vai fechar.
Segundo o autor, a pessoa que conseguir poupar pelo menos 20% do que ganha, mesmo que seja pouco, tem grandes probabilidades de enriquecer durante sua vida economicamente ativa.
No caso de um jovem que já trabalha, mas ainda vive com os pais sem ter grandes despesas, a meta de poupar 50% é possível e desejável.
“As pessoas não percebem que, para ter dinheiro, o que importa não é o quanto se ganha, mas sim o quanto se guarda”, diz o consultor de investimentos Pedro Queiroga Carrilho no livro “O seu primeiro milhão”.

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No livro “O milionário mora ao lado” (de Thomas Stanley e William Danko), citado por Carrilho, consta que 80% dos milionários não chegaram a este ponto devido ao recebimento de uma herança.
Eram pessoas comuns que souberam traçar seus objetivos de longo prazo e se mantiveram firmes na rota. “Outro traço comum dos milionários é aprender com quem já fez fortuna e associar-se a pessoas bem sucedidas”, conta.
Segundo o autor, para conquistar a independência financeira é preciso juntar dinheiro suficiente para que, a partir de determinado momento, ele comece a trabalhar por você.
Carrilho é português e seu livro é um sucesso de vendas em toda a Europa. A versão brasileira foi lançada no início deste ano e a adaptação ao nosso cenário foi feita pela Belaletra Editora. No livro, o autor dá várias dicas para ajudar as pessoas que querem trilhar o caminho da prosperidade e fazer seu dinheiro crescer.
Detalhes no Jornal da Tarde.