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Ciência a um passo de criar o maior telescópio do mundo

Rinaldo de Oliveira
03 / 11 / 2012 às 00 : 00
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Fotos e ilustrações: Phys
Por Roberto Garini
Cientistas das Universidades do Arizona e da Califórnia concluíram o maior grande espelho astronômico já feito.
Este espelho, e mais seis como ele, formarão o coração do gigante de 25 metros Giant Magellan Telescope (GMT), com mais de 380 metros quadrados de área de luz-coletada.

O Telescópio Gigante Magalhães vai liderar uma nova geração de telescópios gigantes que irão explorar planetas ao redor de outras estrelas e a formação de estrelas, galáxias e buracos negros no universo primordial.Fazer este espelho exigiu todos os conhecimentos e experiência armazenados durante a construção de outros telescópios ao longo de 25 anos.

O espelho tem uma forma não convencional: faz parte do que, em última análise, será uma superfície de 25 metros.
Este instrumento óptico único no mundo será composto por sete segmentos circulares, cada um com 8,4 metros de diâmetro, o que faz dele realmente um telescópio gigantesco. 
O espelho foi construído no laboratório de espelho da universidade com cerca de 20 toneladas de vidro, derretido em um forno rotativo até que fluiu para um molde em forma de favos de mel.
Depois que o vidro esfriou, os cientistas do laboratório, utilizando uma série de abrasivos finos, começaram a polir o espelho e fizeram inúmeros testes de precisão óptica. 
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O segundo de sete espelhos para o GMT foi construído no laboratório de espelho em janeiro deste ano, o terceiro será construído em agosto de 2013. 
O Telescópio Gigante Magalhães será localizado no topo de uma montanha remota nos Andes chilenos, onde o céu está claro e escuro, longe de quaisquer fontes de poluição luminosa.
Na Instituição Carnegie para a Ciência, em Las Campanas, onde ficará o Observatório no norte do Chile, escavadeiras estão concluindo a retirada de 4 milhões de metros cúbicos de rocha para produzir uma plataforma plana para o telescópio e seus edifícios de apoio.
O telescópio, programado para iniciar as operações no final da década, permitirá que os astrônomos e estudantes em todo os EUA e ao redor do mundo possam resolver questões críticas da cosmologia, astrofísica e ciências planetárias.
Detalhes na Phys.
roberto.garini@sonoticiaboa.com.br
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