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Valorização: aumenta a contratação de funcionários experientes

Rinaldo de Oliveira
24 / 01 / 2013 às 00 : 00
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Por Roberto Garini
Estava lendo uma notícia dada no Correio brasiliense esta semana e mais uma vez me lembrei do projeto Consultores da Experiência. Releia o projeto aqui.
Diz o texto do jornal:
Com dificuldades para encontrar mão de obra qualificada, empresas têm recontratado ex-funcionários experientes.
Em áreas como engenharia, administração e vendas, 36% deles receberam convite para retornar à ativa nos últimos três meses. 

É o caso do mestre de obras Pedro Delfino da Silva, 69 anos. Aposentado desde 1997, ele conta que nunca deixou de trabalhar. Imediatamente após o pedido de aposentadoria, recebeu a proposta do diretor da construtora para continuar ocupando a mesma função que exerceu pela vida inteira. “Eles estavam precisando de mestres de obra na época, me ofereceram para ficar e eu aceitei porque é isso que sei fazer, é a essência da minha vida”, afirmou.

Pai de 6 filhos, Pedro diz que a principal motivação para continuar é o gosto pela função que ocupa, mas ele não deixa de mencionar que a parte financeira também pesou na hora da decisão. “A renda sempre faz falta, mas esse é um fator que vai perdendo a importância; completo 70 em novembro e talvez esteja chegando mais perto da hora de parar”, explicou.
Com dois filhos adultos, um de 37 e outra de 24, a professora Marildes Esmeralda Álvares, 58, se aposentou há 11, mas nunca deixou a escola. Por 6 anos continuou em sala de aula e há 5 trabalha na biblioteca. “Da minha parte estou com uma situação financeira estável. Consegui construir uma casa, que está alugada, e moro em um apartamento no plano piloto, perto do meu local de trabalho, mas a minha renda ainda é importante para apoiar meus filhos, que já são independentes, mas sempre precisam de uma ajudinha aqui e outra ali”, afirma a professora.
Há dois anos, próximo de se aposentar o engenheiro civil Lauro de Oliveira, 72,  compulsoriamente, ele fez um acordo com o diretor do órgão público em que é funcionário para continuar no quadro sem perder os benefícios específicos dos servidores da ativa. “Quando estava me aproximando dos 70, conversei com o diretor do departamento sobre a possibilidade de me manter no órgão. Ele acatou meu pedido, até porque na época havia uma necessidade de profissionais na área, e eu me mantive com o benefício da paridade em relação ao pessoal da ativa. Nesse caso, tenho direito a todos os reajustes e vantagens deles”, afirmou Lauro.
O fenômeno de voltar ao mercado de trabalho após a aposentadoria é mais forte no Brasil também porque em outros países, notadamente os europeus, a idade de aposentadoria é mais elevada, em torno de 65 anos para o homem.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de aposentados que continuam trabalhando saltou de 3,3 milhões no ano 2000 para 5,4 milhões em 2011, elevação de mais de 60%.
Para os técnicos do IBGE, um dos fatores que explica essa situação é o aumento da vida útil profissional.
Ao completar 35 anos de trabalho e ainda na meia idade, os trabalhadores sabem que têm 10 a 15 anos pela frente, tanto do ponto de vista físico como mental.
Outro fator é a queda brusca de renda que a aposentadoria pode trazer quando o profissional não possui seguro privado. Se ele depender apenas do benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cujo teto é de pouco mais de R$ 4 mil, e sua renda com o trabalho for muito superior, pode se ver, de uma hora para outra, numa situação difícil.
Por todos esses motivos o IBGE estima que, em 2020, o número de aposentados na ativa pode alcançar 10 milhões.
Consultores da Experiência
Isso tudo deveria acontecer no país não por questões pontuais, como a falta de mão de obra nesse momento, mas sim porque a experiência desses profissionais é que deveria contar.
O consultor da experiência é aquele que vai lapidar o jovem profissional recém formado, que adquiriu o  conhecimento sem prática, mas que se bem encaminhado se tornará um profissional melhor em menos tempo. 
Todos os países desenvolvidos usam este tipo de ajuste entre o conhecimento e prática, entre os jovens e os aposentados.
Experiência e empreendedorismo é inovação com segurança.
Lembre, portanto, que qualquer aposentado pode ser um consultor da experiência, sinônimo de segurança na empresa.
Com informações do Correio Braziliense
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