Lições do Papa “gente como a gente”: simplicidade, alegria, fé e comprometimento

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Foto: Veja
Por Luisa Borges
Não é a primeira vez que o Brasil recebe a visita de um Papa, mas é a primeira vez que temos a oportunidade de ver tão próximo, alguém com a importância que o cargo lhe confere, que age e fala de um modo que cativa e se faz entender.
Desde que foi escolhido Papa, o cardeal Bergoglio já dava indícios de como deveria ser sua atuação no comando da Igreja Católica.
E não foi por acaso que escolheu o nome de Francisco.
Assim como São Francisco de Assis, o Papa Francisco, também abriu mão da pompa e ostentação que o Vaticano proporciona aos seus moradores. Simplicidade vem sendo sua marca.
Mas sem abrir mão de estar conectado, usufruindo das possibilidades que a tecnologia oferece para poder cumprir sua missão.
Missão difícil, pois requer pulso firme e sabedoria para enfrentar a “acomodação e a inércia” que o conforto, a riqueza e o poder proporcionam, sem falar nos expedientes, nem sempre éticos, usados para manter as coisas como sempre foram.
Afinal, o vírus da corrupção e da vaidade ataca indiscriminadamente: não vê credo, raça ou nacionalidade.
E Francisco vai seguindo, “na sua”: olhar vivo e curioso, às vezes preocupado. Mas sempre alegre, demonstrando a alegria simples de quem gosta de gente. Pois, como ele mesmo diz: “O pastor deve ter o cheiro das ovelhas”.
Demonstrando estar comprometido com seu povo e com seu tempo, o Papa Francisco, mais do que tudo, está sendo um exemplo para governantes e governados, pois todos temos responsabilidades.
Num momento em que o mundo passa por tantos conflitos e o Planeta precisa de
tantos cuidados, não é mais possível achar que a culpa é somente dos outros.
O comprometimento é de todos.
E para que as mudanças aconteçam é necessário ter FÉ. Não a FÉ cega que espera as coisas caírem do Céu, mas FÉ madura e consciente, que nos faz acreditar que tudo é possível quando se tem Fé e vai à luta.
Quando se estende a mão ao próximo, e juntos ficamos mais fortes.
Por que não aproveitar a passagem do Papa Francisco por aqui para refletir no papel de cada um de nós nesse enredo?
Como ele mesmo disse no encerramento da Via Sacra:
“A cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus
no seu caminho até a cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres… Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos, que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?”
A escolha é sua.
Pense nisso!!!
luisaborges@sonoticiaboa.com.br

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