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Menos sal em laticínios, embutidos e sopas prontas: hipertensão

Rinaldo de Oliveira
06 / 11 / 2013 às 00 : 00
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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira a assinatura do quarto acordo com a indústria alimentícia para reduzir a quantidade de sódio em vários alimentos, como:

  • laticínios: requeijão e queijo mozzarela,
  • embutidos: linguiças, salsichas, hambúrgueres, mortadelas, presuntos e empanados
  • e sopas prontas.
De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, o índice de redução do teor de sal nesses produtos deve chegar a 68% em um período de quatro anos.

Essa é a quarta e última rodada de negociações entre o governo e a indústria para a redução de sódio em alimentos.

Em 2011, produtos como massas instantâneas, pães, misturas para bolos, salgadinhos de milho, batata frita, biscoitos e maionese foram alvo da campanha contra o excesso de sal.
No ano passado, o acordo incluiu temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais.
“Não é simples pensar em uma estratégia para 200 milhões de pessoas sem pensar em uma parceria de forte estímulo com a indústria. Qualquer medida que afaste a indústria e não estimule a inovação de novas formas de conservação de alimentos pode ter um resultado não positivo para a saúde”, disse Padilha, elogiando a disposição das empresas ao entrar em acordo com o governo.
A intenção do governo é frear o crescimento de doenças crônicas como a hipertensão.
Segundo o ministério, 24,3% da população brasileira informou ter hipertensão arterial na pesquisa Vigitel 2012.
Para minimizar esse quadro, o acordo tem a pretensão de eliminar 28 mil toneladas de sódio até 2020.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que se coma por dia menos de cinco gramas por pessoa.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários.
“Reduzir a quantidade de sal consumida diariamente para 5 g poderia reduzir em 15% o número de AVCs (derrames) e em 10% o número de infartos, além de livrar 1,5 milhão de pessoas de medicação e dar quatro anos a mais de expectativa de vida aos hipertensos”, explicou Deborah Malta, diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do ministério.
Com informações da Agência Brasil
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