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Hormônio do amor ajuda autistas

Rinaldo de Oliveira
04 / 08 / 2014 às 00 : 00

Foto: reprodução
A oxitocina, o chamado “hormônio do amor” faz bem para pessoas com autismo
Ela ajuda a melhorar com rapidez a capacidade dos portadores de avaliar emoções e expressões faciais.
É o que mostra um estudo feito na Universidade de Tóquio, no Japão.

Os cientistas descobriram que este hormônio é capaz de melhorar a atividade dos neurônios, em uma área do cérebro associada ao reconhecimento de emoções. 

A experiência foi feita em homens autistas em idade adulta considerados “altamente funcionais”, que conseguem se expressar bem.

Mas Hidenori Yamasue, coautor do estudo – publicado no fim de Julho na revista científica Molecular Psychiatry –  afirma que a oxitocina é útil também para os pacientes com tipos de autismo mais graves, porque atua na interpretação das expressões faciais e não no diálogo.

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“Consequentemente, as pessoas autistas com déficits em termos de comunicação não-verbal e interação com os outros, podem beneficiar da administração da oxitocina”, disse Yamasue, neuropsiquiatra, ao portal especializado Health Day.
 
A pesquisa
Os pesquisadores japoneses trabalharam com 40 homens autistas.
Cada um recebeu uma dose de oxitocina sob a forma de ‘spray’ nasal.

Cerca de 90 minutos depois, a equipe analisou o impacto na atividade do cérebro, em particular na região do córtex pré-frontal. 

Os sinais emitidos pelo cérebro naquela região aumentaram depois do tratamento.
Foi pedido aos pacientes que determinassem se o personagem de um filme era um amigo ou um inimigo, através de pistas verbais e não-verbais.

Os pacientes tratados com o hormônio obtiveram melhores resultados.
A dose de oxitocina permitiu uma maior capacidade de interpretar estas pistas com precisão e numa avaliação emocional mais correta. 

Apesar de os efeitos do tratamento com esta hormônio poderem ser vistos com relativa rapidez no cérebro, “os pesquisadores acreditam que, no geral, os benefícios se mantêm a curto prazo”, alerta Yamasue.

O cientista afirmou que serão necessários estudos mais aprofundados em relação às potenciais aplicações do “hormônio do amor”.

Com informações do Boas Notícias

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