Remédio tira desejo por drogas: planta africana

Foto: Divulgação
Uma planta encontrada em países africanos está sendo considerada a chave conter a vontade de usar drogas, como crack e cocaína, entre outras.
A ibogaína foi usada numa pesquisa do Departamento de Psiquiatria da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo – e mostrou que 55% dos homens e 100% das mulheres tratados com o medicamento ficaram livres do vício por, pelo menos, um ano.
O estudo, coordenado pelo psiquiatra Dartiu Xavier – realizado entre janeiro de 2005 e março de 2013 – envolveu 75 pacientes dependentes de várias drogas, como cocaína, crack, álcool e outras menos comuns.
Segundo o especialista em clínica médica, Bruno Chaves, o período em que os pacientes conseguiram ficar abstinentes foi significativamente maior após o tratamento com ibogaína, em comparação com os períodos de interrupção da dependência conseguidos pelos mesmos pacientes, com outros remédios.
“Os tratamentos tradicionais alcançam resultados semelhantes em apenas 5 a 10% dos casos”.
Como age
Chaves explica que o medicamento atua em duas frentes nos pacientes.
Por um lado, aumenta uma substância já conhecida no cérebro, que repara as sinapses danificadas e cria novas conexões entre os neurônios, o que recupera, em parte, o dano causado pelas drogas.
Ele provoca um reequilíbrio dos neurotransmissores e, por consequência, a proporção adequada entre serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pelas sensações de prazer.
Por outro lado, a ibogaína atua no campo psicológico do paciente.
“Durante os efeitos da medicação, os pacientes referiram experiências e vivências intensas, revivendo coisas que aconteceram em suas vidas”, afirma o psiquiatra Xavier.
Efeitos colaterais
Chaves afirma que não houve registro de efeitos adversos graves nos pacientes pesquisados, como arritmias cardíacas, ou mortes. Apenas reações como tonturas, tremores, náuseas, dores de cabeça e confusão mental, por até 24 horas após o início do tratamento,
“O tratamento com ibogaína realizado em hospital, com acompanhamento médico constante, medicação de boa qualidade e procedência, em pacientes motivados, é seguro e sem complicações”, explica.
Internação
Chaves também ressalta que uma das principais vantagens do uso da ibogaína contra a dependência química é o tempo de internação.
Enquanto o paciente que recebe tratamento tradicional fica em média 9 meses internado, aquele que vivencia a experiência psicodélica passa, no máximo, 48 horas recluso.
Com informações do R7.

Cirurgião brasileiro opera paciente a 12 mil km de distância e entra para o Guinness
Menino brasileiro que recebeu tratamento CAR-T-Cell completa 1 ano sem câncer
Pesquisa confirma: amamentar reduz risco de câncer de mama agressivo
Vitamina K pode ser usada contra Alzheimer e Parkinson, descobrem cientistas do Japão
Cientistas criam vacina contra doença que mata elefantes selvagens e em cativeiro
Colírio que corrige visão de perto começará a ser vendido este ano; aprovado nos EUA
Michael Jackson é o artista morto que mais faturou em 2025; veja ranking da Forbes
Alerta de relógio inteligente salva brasileiro de infarto fulminante
Menino de 9 anos doa células-tronco e salva o pai com leucemia; já tiveram alta
Nícolas Prattes diz que filme “Minha Vida com Shurastey” vai “aquecer o coração”
Brasileira reencontra mulher que a salvou de estupro no metrô de Paris e agradece
Pai faz parto da própria filha em casa no DF; não deu tempo