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Novo remédio contra hepatite C: 90% de cura

Rinaldo de Oliveira
09 / 01 / 2015 às 00 : 00

Foto: AgênciaAids
O novo medicamento contra hepatite C, o daclastavir, deverá beneficiar 30 mil pessoas por ano, já a partir de 2015, estima o Ministério da Saúde (MS).
O daclastavir é o primeiro remédio via oral para tratar a hepatite C –  as drogas para este fim, em uso hoje, são injetáveis.
Mais eficiente do que os disponíveis hoje no mercado e, combinado a outras duas substâncias, esse remédio pode permitir a cura da doença em até 90% dos casos, enquanto os atuais têm perspectiva de cura de 40%. 
E leva à cura em até três meses.
O remédio teve venda e uso liberados nessa terça-feira (6) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.

No Brasil, atualmente, 16 mil pessoas fazem o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A previsão é de que o remédio seja distribuído pelo SUS ainda em 2015.

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Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a distribuição gratuita do medicamento representa uma revolução para a saúde pública e transformará o Brasil em uma referência internacional no tratamento da hepatite C.

“Nós vamos viver uma revolução do tamanho que foi a introdução do coquetel para o tratamento da aids no Brasil, tanto pela diminuição do tempo de tratamento como pelo aumento da taxa de cura que sobe de 40% para 90%. Além disso, os efeitos colaterais são muito menos intensos, o que aumenta a adesão e a capacidade dos pacientes de permanecerem com a medicação”, afirmou Chioro. 

Além disso, a nova medicação possibilitará a redução de custos com o tratamento individual dos pacientes, caindo dos atuais R$ 25 mil por usuário para aproximadamente R$ 17 mil.

Efeitos colaterais
O daclastavir, ainda segundo o Ministério, também provoca poucos efeitos colaterais.
Os atuais medicamentos vendidos no Brasil causam fortes reações adversas, além de exigirem um tratamento prolongado – de até nove meses.

Outra vantagem é que o novo tratamento contra a hepatite C pode ser utilizado por pacientes com HIV positivo e por aqueles que esperam ou realizaram transplantes, o que não é viável pelo tratamento existente.

A doença
A hepatite C é uma doença causada pelo vírus HCT, transmitido pela transfusão de sangue contaminado e pelo uso compartilhado de seringas e objetos de higiene pessoal, como alicates de unha e lâminas de barbear, além de instrumentos usados em tatuagem e perfuração para  piercings.

O vírus também é transmitido sexualmente.
A estimativa do MS é de que a doença atinja entre 1,4% e 1,7% dos brasileiros, a maioria acima de 45 anos de idade.

Com informações do Portal Brasil e AgenciaAids

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