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Pele humana sintética é criada pelo Google

Rinaldo de Oliveira
05 / 02 / 2015 às 00 : 00
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Foto: Reprodução/The Atlantic
Pesquisadores da Google criaram um laboratório de pele humana sintética, num projeto que pretende desenvolver uma “pulseira” magnética capaz de detectar câncer, ataques cardíacos  e outras doenças, antes do aparecimento de quaisquer sintomas.
Durante uma reportagem da revista norte-americana The Atlantic, o chefe do Departamento de Ciências da Vida dos laboratórios Google X, na Califórnia, Andrew Conrad, revelou que o resultado da pesquisa pode funcionar como um alerta precoce.
 
Como
O sistema, que ainda está no início, deverá funcionar por meio de uma “pulseira” magnética e da ingestão, pelos pacientes, de um comprimido com nanopartículas capazes de atuar como marcadores de doenças, como células cancerígenas, ou indício de diversas patologias.
 
A Google acredita que será possível fazer com que as células doentes, ou danificadas, se “iluminem” e a pulseira poderá detectar o momento em que elas passam no braço, ao serem transportadas pela corrente sanguínea.
 
“Fazemos com que as nanopartículas circulem pelo organismo à procura das células doentes e as recolhemos com recurso de um íman, ‘perguntando-lhes’ basicamente, aquilo que elas viram”, explicou Conrad.

Em teoria, acrescentou o responsável, esta solução poderá permitir diagnósticos muito anteriores ao aparecimento de quaisquer sintomas físicos e, em consequência, uma intervenção mais rápida e menores taxas de mortalidade. 
 
Uma vez que o sistema assenta na “luz” emitida pelas células, os pesquisadores precisam compreender a forma como ela passa através da pele.

Por isso eles estão trabalhando na construção de braços humanos sintéticos, para a realização de testes mais eficientes.

 
“Estamos tentando mudar a medicina e a fazer com que deixe de ser episódica e reativa”, disse Conrad à The Atlantic. 
 
“Estamos fazendo progressos mas o percurso é longo e difícil. Acho que vamos chegar lá e espero que isso aconteça dentro de alguns anos e não décadas”, finalizou.

Com informações do Boas Notícias.

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