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Empresa vai produzir pele humana: cicatrizes?

Rinaldo de Oliveira
01 / 06 / 2015 às 00 : 00


Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg
A industria de cosméticos L’oreal anuncia que vai produzir pele humana em laboratório e imprimir com a tecnologia de bioprinting, em 3D.
O tecido já está sendo criado em laboratório para replicar funções biológicas do corpo.
E também poderá ser usado para substituir peles de pessoas que sofreram queimaduras e acelerar o processo de cicatrização de lesões faciais. 
E a empresa dá prazo: vai criar a pele humana em, no máximo, 5 anos.


A marca vai usar a Platform Bioprinting Novogen, da startup Organovo, para imprimir o tecido da pele.

Como
O processo envolve a identificação de elementos arquétipos e de composição do tecido alvo, para criar uma criarbio-tinta especialmente formulada.

O tecido é então construído em camadas verticais.

Atualmente, a técnica da L’Oreal envolve quebrar o tecido da pele em células, alimentando-as em dieta especial e fazendo-as crescer em um ambiente que imita o corpo humano.

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As células originais vêm de tecidos doados por pacientes de cirurgia plástica.

Pesquisa
Das mais de 100 mil amostras de pele que a empresa faz anualmente, metade é utilizada para a própria pesquisa de cosméticos e metade é vendida às empresas farmacêuticas e concorrentes. 

Uma única amostra tem metade de um centímetro quadrado de largura e até um milímetro de espessura, e leva cerca de uma semana para se formar.

A L’Oreal espera que a tecnologia da Organovo adicione precisão e velocidade ao processo.
Por ano, os laboratórios da L’Oréal produzem cerca de cinco metros quadrados de pele.

A Organovo já fez parceria com empresas biofarmacêuticas e centros médicos acadêmicos, mas esta é a sua primeira ação na indústria da beleza.

A empresa está atualmente trabalhando com a farmacêutica Merck para imprimir tecidos hepáticos e renais.

Com informações do Olhar Digital

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