Preços dos combustíveis vão baixar com fim do cartel no DF

Acabou a novela do cartel dos postos de gasolina, que extorquiram donos de veículos por 20 anos no Distrito Federal, cobrando preços abusivos. E o melhor: os preços agora vão baixar, garantem especialistas. (veja abaixo)
O motivo? A Rede Cascol de combustíveis que domina o mercado local terá que vender seus postos localizados em pontos chaves do DF e pagar uma multa de R$ 90 milhões, imposta pelo Cade, mais R$ 58,3 milhões, na punição determinada pelo Ministério Público do Distrito Federal.
Juntas, as multas do Cade e do MPDFT somam mais de R$ 148,7 milhões.
O termo de compromisso foi homologado nesta quarta-feira (05/04) pelo Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no inquérito que investiga a prática de cartel no mercado de revenda de combustível.
O termo também prevê que a empresa cesse a prática anticompetitiva, reconheça a participação no cartel, apresente documentos e coopere com as investigações do Cade até o fim do processo administrativo.
No acordo assinado, a rede reconhece a participação no esquema.
Preços abusivos
Segundo as investigações, o valor da gasolina era elevado em 20% para os consumidores.
Além disso, o preço do álcool era aumentado para inviabilizar o consumo do combustível nos postos da capital. As empresas também atuavam em cartel, combinando valores entre si.
Queda nos preços
O economista Newton Marques, do Conselho Regional de Economia acredita que o fim do cartel fará o brasiliense finalmente pagar um preço menos pelos combustíveis.
“A venda de parte dos postos de gasolina deve aumentar a concorrência e os preços devem ficar mais em conta para o consumidor”, disse em entrevista ao SóNotíciaBoa.
Eduardo Frade, superintendente do Cade, também acredita que as mudanças devem trazer mais benefícios ao consumidor, além da redução do preço já verificada nas bombas:
“A nossa esperança é que permaneça a concorrência sem o conluio na formação dos preços”.
História
No ano passado, o Cade nomeou um administrador provisório para gerenciar os postos de combustíveis da rede, a maior da cidade, concentrando cerca de 27% dos estabelecimentos.
A medida foi adotada por causa das investigações Operação Dubai, deflagrada no final de 2015 e conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).
Em novembro daquele ano, donos e funcionários das principais redes como Cascol, BR Distribuidora, Ipiranga e Gasolline foram detidos.
A Cascol informou em nota “que assinou um acordo com o Cade por meio do qual reitera o seu compromisso de respeito à livre concorrência, de renovação das suas práticas empresariais e de implementação de rigorosas políticas de compliance”.
Com informações do CorreioBraziliense, Metrópoles e SNB

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