Refugiado da Síria abre restaurantes em SP e fatura R$ 1 milhão

Ele fugiu da Síria em 2011, abriu um negócio em São Paulo e hoje fatura R$ 1 milhão por ano.
Eyad Abou Harb, tem 24 anos, o seu pequeno restaurante New Shawarma é uma grande conquista, feita com garra e atendimento diferenciado, com alegria.
“Ele é um fofo, muito educado e querido, uma pessoa que transborda otimismo e positividade. Sem falar que o shawarma dele, nossa, que delícia!!!!”, disse ao SóNotíciaBoa Aracy Tavares, cliente e seguidora de Eyad Abou no Instagram.
História
Nascido na Síria, o chef de cozinha teve que deixar o país de origem e a família para morar no Brasil e venceu com o shawarma, lanche típico do Oriente Médio. (foto abaixo)
Antes de chegar aqui, Eyad passou pela Jordânia e pelo Líbano, onde trabalhou no setor gastronômico.
No final de 2013, ele soube que o Brasil estava aceitando refugiados e decidiu se mudar.
“Comecei a pensar em como faria para viver no Brasil, um país que eu não conhecia ninguém e não sabia falar a língua”, disse ao PEGN.
Em São Paulo ele foi levado para o Brás e entrou em contato com a comunidade árabe.
Eyad logo conseguiu emprego em um restaurante árabe, onde trabalhou por um ano, até juntar algum dinheiro. Neste período, morou com uma família brasileira que o ajudou a aprender português.
Após um ano e meio trabalhando e juntando dinheiro, Eyad decidiu que era a hora de abrir o seu próprio negócio.
Marketing
Ele conseguiu comprar o espeto para preparar o shawarma, mas não tinha dinheiro para a mercadoria, então comprou fiado 80 kg de frango, na esperança de poder pagar a dívida em breve.
O empreendedor publicou no Facebook sobre a inauguração do negócio e que o shawarma seria de graça no primeiro dia.
“Eu fiz a inauguração de graça para que a pessoa possa experimentar a comida sem ter que gastar os R$ 10 reais que estão no bolso. Caso ela goste, ela pode voltar para comer novamente e pagar”, contou.
O sírio diz que a tática deu certo. Muitas pessoas acabaram voltando e levando os amigos para consumir. “Os clientes começaram a divulgar boca a boca e o meu restaurante ficou super famoso”.
“O “restaurante” dele fica ali quase na avenida São João, em frente a praça onde estão os desabrigados daquele prédio que desabou, sabe? Onde fica o monumento da Mãe Preta. É um oásis no meio daquele corre-corre de São Paulo”, contou Aracy.
O sucesso fez com o Eyad Abou decidisse abrir uma outra unidade em São Paulo, desta vez no bairro da Penha, no final de 2017.
“A segunda unidade está tendo um movimento ainda maior do que a primeira”, comemora.
Hoje Eyad Abou Harb vende cerca de 200 unidades de shawarma por dia nas duas casas pelo preço de R$ 10 cada.
Com informações do PEGN e SNB

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