Comprimido bluetooth monitora e medica estomâgo por 1 mês

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Por Só Notícia Boa
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O comprimido pode se alojar no estômago por várias semanas e se comunicar sem fio com um celularFoto: Traverso Lab/MIT

Acaba de ser criado nos EUA um comprimido que monitora estômago por um mês e ainda medica, se necessário.

A cápsula é controlada remotamente, depois que você a engolir, usando a tecnologia sem fio bluetooth.

Ela pode ser ajustada para liberar diferentes tipos de medicamentos, ou para monitorar o estômago, ou seja, diagnostica e já aplica o remédio.

“Nosso sistema pode fornecer monitoramento e tratamento em circuito fechado, onde um sinal pode ajudar a orientar a entrega de um medicamento ou ajustar a dose de um medicamento,” disse o Dr. Giovanni Traverso, do MIT, que desenvolveu o comprimido eletrônico com colegas da Universidade Draper e do Hospital Brigham and Women.

Este protótipo inicial é alimentado por uma pequena bateria de óxido de prata. Mas os pesquisadores estão explorando a possibilidade de substituir a bateria por fontes de energia alternativas, como uma bateria alimentada pelo ácido estomacal ou mesmo pela transmissão de eletricidade sem fios.

Ela pode permanecer no estômago por pelo menos um mês, transmitindo informações e respondendo a instruções enviadas por um aplicativo rodando no celular do paciente.

Um dos argumentos para uso da pílula eletrônica é que ela pode ser usada para aplicar medicamentos que devem ser tomados por um longo período de tempo.

Por exemplo, ela poderia ser usada para monitorar pessoas com alto risco de infecção, como pacientes que estão recebendo quimioterapia ou drogas imunossupressoras.

Se a infecção for detectada, a cápsula pode começar a liberar antibióticos.

O dispositivo também poderia ser projetado para liberar anti-histamínicos quando detectar uma reação alérgica.

O comprimido bluetooth também pode ser usado para se comunicar com outros dispositivos médicos portáteis e implantáveis, reunindo informações a serem transmitidas ao celular do paciente ou do médico.

Com informação do Diário da Saúde

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