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Cientistas suíços usam impressora 3D e fazem orelhas de celulose
6 de fevereiro de 2019
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Orelha impressa em 3D: o pesquisador Michael Hausmann está usando nanocelulose como base para novos implantes Foto: Empa
Orelha impressa em 3D: o pesquisador Michael Hausmann está usando nanocelulose como base para novos implantes Foto: Empa

Uma revolução no implante de orelhas com a impressão 3D.

O pesquisador Michael Hausmann, do Laboratório Federal Suíço de Ciência e Tecnologia de Materiais (EMPA), está usando celulose e uma impressora para fazer orelhas.

Por enquanto, a orelha impressa é feita de nanocristais de celulose e um biopolímero.

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Mas a ideia é incorporar tanto células humanas quanto substâncias terapêuticas na estrutura de base, para produzir implantes biomédicos.

“No estado viscoso, os nanocristais de celulose podem facilmente ser conformados com outros biopolímeros em estruturas tridimensionais complexas. Uma vez reticuladas, as estruturas permanecem estáveis, apesar de suas propriedades mecânicas macias,” explica Hausmann.

Ele agora está analisando como os condrócitos (células de cartilagem) podem ser integrados ao suporte para produzir tecido de cartilagem artificial.

Assim que conseguir que as células colonizem o hidrogel, os compósitos baseados em nanocelulose na forma de uma orelha poderão servir como um implante para crianças com uma má-formação auricular hereditária como, por exemplo, na microtia, onde o ouvido externo não se desenvolve completamente.

Uma vez que o tecido artificial tenha sido implantado no corpo, a expectativa é que o material polimérico biodegradável se degrade ao longo do tempo.

A celulose é biocompatível, ou seja, é compatível biologicamente.

No entanto, não é apenas a sua biocompatibilidade que faz da nanocelulose o material perfeito para servir como suporte em implantes.

“É também o desempenho mecânico dos nanocristais de celulose que os tornam candidatos promissores, porque as fibras minúsculas, mas altamente estáveis, podem reforçar o implante produzido extremamente bem,” disse Hausmann.

Com informações do Diário da Saúde

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