Após 27 anos, mãe acorda do coma e chama pelo filho

Os médicos já tinham desenganado a família. Diziam que Munira Abdulla não acordaria mais do coma profundo em que esteve nos últimos 27 anos. Mas o filho dela resistia e não perdia a esperança.
Na foto acima, Munira visita a Grande Mesquita Sheikh Zayed, que foi construída 16 anos depois do acidente de trânsito que a deixou em coma.
O acidente foi com um ônibus em 1991, quando levava seu filho de 4 anos para a escola, nos Emirados Árabes Unidos. A mulher tinha 32 anos na época.
De lá pra cá, a vida dela foi mudar de hospital para hospital em busca de tratamento que o plano de saúde concordasse em pagar. Até que em 2017, a Corte Real do país e transferiu Munira para um hospital na Alemanha.
Lá ela recebeu o mesmo diagnóstico anterior: estado mínimo de consciência e sem esperança de cura.
A diferença foi que neste hospital, as enfermeiras passaram a fazer um trabalho para fortalecer a musculatura da paciente, muito debilitada devido aos anos acamada.
Milagre
E em junho do ano passado aconteceu um milagre, segundo Omar, seu filho, que divulgou a história agora para inspirar outras pessoas a terem esperança e jamais desistirem.
“Houve um desentendimento no quarto do hospital e ela sentiu que eu estava em risco. Isso causou algum tipo de choque. Minha mãe passou a fazer sons estranhos e eu corri para chamar o médico, mas ele disse que tudo estava normal”, disse Omar.
Três dias após o incidente, Omar acordou com alguém o chamando e quando se levantou viu que sua mãe havia despertado.
“Era ela. Ela estava chamando meu nome. Eu estava voando de alegria. Durante anos, sonhei com esse momento e meu nome foi a primeira palavra que ela disse”, contou o filho.
Abdulla chamou os nomes de seus irmãos “e todos que ela esperava estar ao seu redor. Quando ela estava gritando, era como se estivesse revivendo o acidente e depois acordou”.
Com o tempo, Abdulla se tornou mais receptiva.
“Agora ela pode nos dizer onde está sentindo dor e eu posso conversar com ela”, disse Webair.
“Ela às vezes me acorda para rezar com ela”, contou.
Inspirar
Abdulla continua recebendo tratamento em Abu Dhabi.
Um relatório do Hospital Mafraq no mês passado afirmou que ela “atualmente é capaz de se comunicar de uma maneira muito razoável, especialmente em situações familiares”.
“Eu compartilhei sua história para dizer às pessoas que não perdessem a esperança de seus entes queridos”, disse Webair. “Não os considere mortos quando estão em coma”.
“Todos esses anos, os médicos me disseram que ela era um caso sem esperança e que não havia motivo para o tratamento que eu procurava, mas sempre que tinha dúvidas, eu me colocava em seu lugar e fazia o que podia para melhorar sua condição.”
“Nunca desisti porque sempre tive a sensação de que um dia ela acordaria”, disse o filho Omar Webair, 32 anos ao The National.
Com informações do The National e Metro
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