Empresas voluntárias consertam mil respiradores e devolvem a hospitais

Cada um fazendo a sua parte com união e responsabilidade social! A rede voluntária formada pelo SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e grandes indústrias e instituições, já devolveu 1.016 respiradores a hospitais de mais de 223 cidades brasileiras.
Os ventiladores pulmonares, essenciais no tratamento de pacientes com covid-19, foram consertados gratuitamente. Ele estavam sem uso e passaram por reparo nos 39 postos de manutenção localizados em 20 estados.
Desde 30 de março, quando o Iniciativa + Manutenção de Respiradores passou a operar, foram recebidos 3.151 respiradores.
Desses, 1.351 estão em manutenção e 189 passam por calibração, última etapa antes de serem devolvidos ao serviço de saúde.
Empresas que ajudaram
A iniciativa conta com a participação de unidades do SENAI e de vários parceiros como:
- ArcelorMittal,
- BMW Group,
- Fiat Chrysler Automóveis (FCA),
- Ford,
- General Motors,
- Honda,
- Hyundai Motor Brasil,
- Instituto Votorantim,
- Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
- POLI-USP,
- Jaguar Land Rover,
- Mercedes-Benz do Brasil,
- Moto Honda,
- Renault,
- Scania,
- Toyota,
- Troller,
- Usiminas,
- Vale,
- Volkswagen do Brasil e
- Volvo do Brasil
“É uma grande honra para o SENAI coordenar essa rede do bem, de solidariedade que, certamente, ajudou a salvar muitas vidas. A marca de mil ventiladores pulmonares consertados gratuitamente demonstra que a união é o caminho para o Brasil enfrentar a pandemia”, afirma o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
Apoio
A iniciativa tem apoio da Petrobras, do Ministério da Saúde, do Ministério da Economia, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin).
“A rede voluntária espera continuar a ter apoio para consertar todos os aparelhos que estão sem uso no país por falta de manutenção”, disse Rafael.
Estimativa da LifesHub Analytics e da Associação Catarinense de Medicina (ACM) era que existiam pelo menos 3,6 mil ventiladores pulmonares fora de uso no país, mas esse número pode ser maior. A avaliação é que cada aparelho pode ajudar no tratamento de até dez pessoas.
| Estado de origem | Equipamentos recuperados |
| Acre | 2 |
| Amapá | 11 |
| Amazonas | 11 |
| Bahia | 130 |
| Ceará | 65 |
| Distrito Federal | 24 |
| Espírito Santo | 12 |
| Goiás | 16 |
| Maranhão | 7 |
| Mato Grosso | 11 |
| Mato Grosso do Sul | 39 |
| Minas Gerais | 143 |
| Pará | 26 |
| Paraíba | 4 |
| Paraná | 12 |
| Pernambuco | 13 |
| Rio de Janeiro | 24 |
| Rio Grande do Norte | 8 |
| Rio Grande do Sul | 29 |
| Santa Catarina | 38 |
| São Paulo | 384 |
| Tocantins | 7 |
| Total | 1016 |
Ampliação
Além da manutenção, o SENAI quer ampliar a oferta do número de ventiladores pulmonares, essenciais no tratamento de pacientes graves da covid-19.
Um dos caminhos é aumentar a produção nacional.
Empresas que receberam apoio da instituição têm potencial para produzir até 7,2 mil equipamentos por mês, após as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja demanda contratada.
Com informações do Portal da Indústria

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