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Mãe autista reencontra bebê levado para abrigo contra a vontade dela

Rinaldo de Oliveira
18 / 11 / 2022 às 16 : 02
A mãe autista finalmente pôde rever a filha que foi levada para abrigo sem consentimento da família, no Rio de Janeiro - Fotos: Reprodução/internet
A mãe autista finalmente pôde rever a filha que foi levada para abrigo sem consentimento da família, no Rio de Janeiro - Fotos: Reprodução/internet

Uma mãe autista do Rio de Janeiro viveu o pânico de ser separada do próprio filho, contra a vontade dela. Sem o consentimento de Karolaine Nascimento Neves, de 28 anos, o bebê foi conduzido para um abrigo por decisão judicial. Mas, felizmente, ela conseguiu reencontrar a criança e foi uma emoção única.

Karoline teve a filha no mês passado no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) e após quatro dias de procura, ela conseguiu rever a criança. O reencontro aconteceu em um abrigo público e foi proporcionado pela direção do local, que se sensibilizou com a história da mãe. A família comemorou!

“Estamos muito felizes com o encontro. Vi a minha sobrinha que está abrigada sem a nossa vontade. Foi um erro do hospital”, contou a vendedora Vanessa do Nascimento Neves, irmã e tutora de Karolaine.

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A entrega da bebê

A bebê havia sido entregue a um abrigo da Prefeitura do Rio na última sexta-feira (11), após decisão judicial. A família garante que não consentiu a entrega e contesta a decisão.

A medida foi tomada após um relatório do Conselho Tutelar, enviado à 2ª Vara da Infância e Juventude.

O Tribunal de Justiça alegou que a “mãe não tinha condições, segundo o laudo psicológico do hospital, de assumir sozinha os cuidados de sua filha”, e que a criança pode ser devolvida à família se algum responsável se apresentar.

Em nota, a direção do hospital informou que o pai do bebê foi comunicado da decisão judicial, de que a criança seria entregue ao Conselho Tutelar. A família nega esta informação.

A guarda da criança

Agora, Vanessa, vai recorrer à Justiça do Rio para ter a guarda da pequena sobrinha.

“A menina do espaço de acolhimento me deu todos os documentos para eu ir na Vara da Infância e Juventude. Ela também comentou que nem precisava da minha sobrinha ser retirada da gente, porque ela estava muito bem cuidada”, afirmou.

A gente torce para dê tudo certo!

Com informações de Alagoas 24h

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