Parto raro com bebê empelicado emociona em Hospital do Pará

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Por Monique de Carvalho
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A bebê nasceu empelicada, o que é considerado um parto raro - Foto: Reprodução / Pró-Saúde

Um parto raro gemelar emocionou médicos e familiares em um hospital do Pará. A mãe deu à luz duas meninas e uma delas veio ao mundo empelicada – quando o bebê permanece dentro da bolsa amniótica durante o parto – sem que haja seu rompimento.

O parto foi na última terça, 22, no Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), no interior paraense. O momento marcante foi registrado pela acompanhante da mãe, Beatriz Azevedo, de 25 anos.

Moradora de Belém, a mãe optou por buscar atendimento na fase final da gestação no HMIB por conhecer a forma humanizada com que o hospital cuida dos partos que acontecem na unidade.

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Parto raro

A bebê Julia Azevedo é gêmea de Eloise, que veio primeiro, às 22h08, com a bolsa rompida.

Dois minutos depois, foi a vez de Julia, que para a surpresa de todos, estava empelicada, segundo Geovany Magalhães, enfermeiro obstetra e coordenador de enfermagem do hospital onde a cesárea foi feita.

“Isso permitiu à mãe e a acompanhante ver a bebê ainda dentro da bolsa amniótica, apresentando comportamento como se estivesse dentro do meio uterino”, conta Geovany.

O enfermeiro falou que a cena emocionou até mesmo os profissionais mais experientes, que estavam presentes no parto.

Ao ser retirada da bolsa amniótica, Júlia recebeu os primeiros cuidados e foi colocada em contato pele a pele com a mãe, assim como a irmã.

As duas ainda seguem internadas, porque nasceram prematuramente, com apenas 36 semanas. Segundo Geovany, as bebês precisam ganhar peso e recuperar a saúde.

Partos em que o bebê nasce empelicado são raros. Normalmente, o saco gestacional estoura quando o bebê está prestes a nascer, inclusive em procedimentos como a cesárea.

Veja as fofas:

Julia e Eloise juntas, após receberem os primeiros cuidados. — Foto: Reprodução / Pró-Saúde

Julia e Eloise juntas, após receberem os primeiros cuidados. — Foto: Reprodução / Pró-Saúde

Com informações de Diário do Pará