Remédio barato para diabetes pode reduzir pela metade o risco de Alzheimer; diz estudo

Cientistas descobriram que um remédio já existente e barato, usado para controlar o diabetes, também conseguiu reduzir em 54% o risco de o Alzheimer se desenvolver em seres humanos
No estudo feito durante 1 década com mais de 90 mil pessoas – e publicado na revista Neurology – o principal autor do trabalho, Eosu Kim, da Universidade Yonsei (Coreia do Sul), disse que a descoberta poderá ajudar na prevenção do Alzheimer.
“Como a demência se desenvolve por anos antes do diagnóstico, pode haver uma oportunidade de intervir antes que progrida […] A administração do remédio poderia ser uma oportunidade para intervirmos antes que a doença avance”, afirmou.
O remédio
No estudo, pacientes que tomaram o medicamento pioglitazona, vendido com o nome de Actos e conseguiram retardar o declínio mental. Cada capsula custa menos de 2 reais.
Durante a pesquisa, a saúde de 91.218 indivíduos foi acompanhada por uma década. Diversos indicadores de saúde de pessoas que tomavam o foram comparados com os de pessoas que não tomavam.
Os resultados
O estudo descobriu que os benefícios associados à pílula eram mais fortes para aqueles que também tinham histórico de derrame ou doença isquêmica do coração.
Esses pacientes foram, respectivamente, 43 e 54% menos propensos a desenvolver o distúrbio cerebral.
Os números foram calculados após a contabilização de fatores potencialmente agravantes, como pressão alta, tabagismo e atividade física.
No geral, a incidência de demência – que descreve um conjunto de sintomas associados ao declínio cognitivo contínuo – caiu 16% entre os participantes que receberam o medicamento.
E quanto mais tempo os pacientes tomavam pioglitazona, menor era o risco.
Os cientistas notaram que o risco de Alzheimer diminuiu entre as pessoas que usaram a medicação durante dois e quatro anos.
“Estudos anteriores de pessoas com demência ou em risco de desenvolvê-la, mas que não tinham diabetes, não obtiveram proteção e nem desaceleraram a demência. Portanto, é provável que um fator crítico que afeta a eficácia seja a presença de diabetes. Mais pesquisas são necessárias para confirmar essas descobertas”, reconhece Kim.
Efeitos colaterais
A pioglitazona possui efeitos colaterais como inchaço, perda óssea, ganho de peso e insuficiência cardíaca.
A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de novos estudos se concentrarem na segurança a longo prazo do medicamento, assim como na dose ideal dele.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão: perda de memória recente,
dificuldade de realizar tarefas do cotidiano, trocar objetos de lugar, Fazer a mesma pergunta várias vezes, dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos, dificuldade para encontrar palavras para se expressar, irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade e tendência ao isolamento.
Com informações do Mirror

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