Placenta humana pode curar feridas de difícil cicatrização. Veja!

Olha essa descoberta da ciência brasileira: placenta humana pode curar feridas que demoram para cicatrizar. Pesquisadores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, testaram o material que, normalmente é descartado depois do nascimento dos bebês, e os primeiros resultados foram incríveis!
Desde 2021, o Into estuda a captação e o preparo da membrana amniótica para a produção de curativos que podem agilizar a cicatrização de ferimentos graves.
“A gente espera o nascimento do bebê. Quando a placenta é retirada pelo obstetra, em vez dela ser dispensada, é feita a coleta de forma estéril e levada para o Into”, disse a cirurgiã plástica e responsável técnica pelo Banco de Pele do Instituto, Sandra Baião.
Ferimentos
Sandra alertou, porém, que não é qualquer ferida que poderá receber curativo à base de placenta. A placenta apresentou bons resultados curativos para ferimentos específicos, que tenham algumas características que dificultem a cicatrização.
O uso da membrana amniótica pode ajudar a acelerar esse processo e, com isso, diminuir, muitas vezes, o tempo de hospitalização do paciente, o tempo de reabilitação, para que ele possa voltar às suas atividades que tinha antes de sofrer o ferimento.
Captação
Para captar as placentas, a equipe do Banco Multitecidos do Into vai à maternidade, se apresenta às mães e informa, em detalhes, do que se trata o estudo para obter autorização para realizar o procedimento.
Sandra Baião disse que a coleta não interfere em nada no andamento do parto.
No Banco de Multitecidos do instituto, faz-se o preparo da placenta para transformar a parte da membrana amniótica em curativos biológicos.
Ao final de cinco dias, o tecido recebe um formato retangular e é armazenado em embalagens que vão para refrigeração, possibilitando a conservação do curativo.
Ela revelou que a membrana amniótica retirada da placenta é transparente, diferente da pele do peixe tilápia, por exemplo, que também é usada para tratar queimaduras.
“A membrana amniótica, uma vez retirada do restante da placenta, é completamente transparente. Ela tem aspecto diferente e propriedades também diversas da pele da tilápia, em relação à cicatrização”.
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Os primeiros testes
Os primeiros testes foram feitos em parceria com a Maternidade Carmela Dutra, unidade da rede municipal de saúde do Rio de Janeiro. Em média, cada placenta resulta em seis curativos.
“A gente já fez a coleta de algumas placentas e faz o trabalho de preparo dessas placentas, para avaliar o resultado. São feitos alguns testes em relação à segurança para utilização desse material”, disse Sandra Baião.
O projeto prevê uma segunda fase, quando os curativos começarão a ser utilizados nos pacientes do Into. Para tanto, será coletada uma nova leva de placentas na maternidade parceira.
“Estamos ainda na primeira fase de avaliação do curativo biológico à base de placenta, em relação à qualidade e à segurança biológica, para depois utilizá-lo em pacientes”, disse a cirurgiã, que aguarda a próxima etapa para este ano.
Brasil aguarda regulamentação
Embora o uso da membrana amniótica no tratamento de alguns tipos de ferimentos já seja realizado em países como os Estados Unidos, a Alemanha e a França, o projeto ainda se acha em processo de regulamentação no Brasil.
“Ainda não é regulamentando como tratamento no Brasil. Ainda é experimental e está em vias de regulamentação”, disse a pesquisadora.
Para a especialista, o Into pode contribuir para acelerar esse processo.
“Queremos avaliar a aplicabilidade disso na nossa população, no caso, no perfil específico de brasileiros com feridas de difícil cicatrização. A gente acredita que isso vai contribuir bastante para agilizar o processo de regulamentação”.
 
    Com informações da Agência Brasil

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