Brasil tem deflação em junho. Ficou negativa e pode levar à redução da Selic

A inflação está perdendo força. O Brasil teve deflação, ou seja, ela ficou negativa em junho. O IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, foi -0,08% no mês passado.
A queda da inflação de junho foi puxada pelos preços dos alimentos, dos combustíveis e dos carros novos que caíram após acordo entre governo e montadoras.
Os dados foram divulgados nesta terça, 11, pelo IBGE e trazem outra perspectiva de notícia boa: a queda da taxa Selic em agosto já é dada como certa por especialistas, ela que é a maior do mundo e está em 13,25% ao ano.
Itens que empurraram a inflação para baixo
Desta vez, a queda foi influenciada principalmente pelos grupos Alimentação e Bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%).
No caso dos Transportes, o que puxou o resultado para baixo foi a queda nos preços de carros novos, por conta do programa de subsídios promovido pelo governo
Os preços dos automóveis novos tiveram queda de 2,76%, enquanto os usados recuaram 0,93%.
Além disso, segundo o IBGE, destaca-se o resultado de combustíveis (-1,85%), por conta das quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%).
A última vez que o País havia registrado deflação havia sido em setembro do ano passado, na esteira das reduções de impostos promovidas pelo governo Bolsonaro que tiveram impacto principalmente no preço dos combustíveis.
Esperada queda da Selic
Com o resultado de junho, o IPCA acumula alta de 2,87% no ano e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.
Esses números devem dar maior força às previsões de queda dos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central marcada para agosto.
A ata da última reunião do comitê deixou ficava claro que o início do ciclo de quedas estava próximo.
Falta saber agora o tamanho do corte no próximo mês: se será de 0,25 ou de 0,5 ponto.
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Volta à meta
Analistas acreditam que a inflação vá voltar para dentro da meta este ano, depois de dois anos seguidos de descumprimento.
A meta perseguida pelo BC é de 3,35%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para cima ou para baixo.
Para dar o objetivo como cumprido, o IPCA precisa terminar o ano em no máximo 4,75%.
No Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 10, a previsão ainda é um pouco acima disso (4,95%). Mas esse número vem caindo semana após semana.
Com informações do Estadão

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