Detentos produzem alimentos e arte em penitenciária; sítio comunitário

De um lugar mal aproveitado para um espaço que produz alimentos e arte. Detentos do Espírito Santo transformaram uma penitenciária em um sítio comunitário. O local tem até uma chocadeira de ovos!
O processo de transformação do local ocorre há cinco anos, quando a Penitenciária Estadual de Linhares ganhou a categoria Gestão Humanizadora do Prêmio Humaniza 2018.
Os reeducandos batizaram o novo espaço de “Sítio Humanizado”. Além de cuidar dos animais e das hortas, os mais de 700 homens também comandam uma rádio interna e fazem arte com material reciclado. “É um lugar que a gente tira da nossa mente aquela coisa de presídio. Então, enche a gente de felicidade e incentiva a prosseguir e continuar no caminho certo”, contou Clébio Antônio de Souza, um dos internos.
Melhorar na vida
Clébio, por exemplo, é responsável por cuidar das aves e da chocadeira de ovos do presídio.
Durante os 15 anos que está na prisão, ele já aprendeu várias profissões. Também concluiu os ensinos Fundamental e Médio.
As hortas
O espaço antes era um amontoado de entulho. Aos poucos, durante a pandemia, os internos começaram a construir hortas e o local ganhou vida.
Até um parque para visitação de familiares foi erguido!
Fazem reciclagem
Os detentos também fazem reciclagem na prisão.
Depois do almoço, os internos não sabiam o que fazer com as embalagens das marmitas e tiveram uma ideia pra lá de genial: reaproveitar o que ia para o lixo!
Que ideia fantástica, de repente a mesa utilizada nas refeições surgiu dos vasilhames de marmitas, o material reaproveitado.
O material é triturado, em seguida é colocada a massa de cimento.
Pronto: lá está o novo móvel e, por vezes, objetos de arte.
É que os detentos aproveitaram o material reciclado para criar bonecos de jardim.
Por dia, aproximadamente 1.400 embalagens viram novos itens.
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Ressocialização
Para Vinícius Narciso, diretor-geral da penitenciária, os resultados têm sido muito positivos.
“A gente tá tentando mudar um pouquinho, desmistificar presídio, cadeia, essa expressão”, explicou.
Lá dentro, cada um tem a sua história, mas eles estão unidos em prol de um bem maior.
“Uma hora ou outra eles vão voltar para a sociedade. Então, nós precisamos identificar as necessidades para retornar esse cidadão melhor do que ele entrou”, contou Marcelo Gouvêa, subsecretário de Estado de Ressocialização.
É o caso de Odair, que antes de ser preso era DJ. Agora, no local, ele descobriu a vocação para ser locutor.
“Eu não sabia que tinha esse dom. E agora fazendo aqui o que eu gosto de fazer também ajuda meus companheiros a poder passar o tempo, porque música é vida, e entretenimento é tudo pra gente aqui”, disse Odair da Silva.
Na rádio interna, os detentos recebem inclusive mensagens dos parentes.
Com informações de G1.

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