Amor de mãe faz filha acordar do coma após 5 anos e voltar a falar

O amor de uma mãe superou barreiras e ajudou a sua filha, em coma há 5 anos, a despertar novamente para o mundo. Os médicos falaram que ela não sobreviveria, mas a mãe resistiu, lutou e nunca deixou de acreditar na filha.
Jennifer Flewellen tinha 35 anos quando, em 2017, sofreu um acidente de carro. Em estado gravíssimo, Jennifer foi levada para um hospital e colocada em coma induzido. No terceiro dia, sua mãe, Peggy Means, recebeu a notícia dos médicos: era preciso retirar a filha do suporte de vida.
Mas para Peggy, nada era impossível. Ela manteve as esperanças contra as probabilidades, e no final, venceu. Em 2022, cinco anos depois do acidente, uma risada mudou tudo. “Ela começou a rir. Comecei a levá-la até o prédio e então pensei, ela está rindo, então parei e peguei meu telefone”, explicou a mãe.
Desacreditada pelos médicos
A vida de Peggy e Jennifer mudou para sempre depois de um telefonema.
“Eu estava no trabalho… e o telefone continou tocando e eu atendi, e ela sofreu um acidente”.
O quadro de Jennifer só se agravava e a equipe médica, a cada dia que passava, aconselhava a mãe a desistir da filha.
“Eles me encorajaram, no segundo ou terceiro dia, a retirá-la do suporte de vida. Eu disse: ‘Não, não a partir de hoje, não vamos fazer isso’”, respondeu.
Mantendo as esperanças
E o amor de mãe resistiu e lutou.
“Lembro-me de uma enfermeira respiratória que me disse: ‘Bem, você sabe, ela só vai piorar, e eu disse a ela: ‘Nunca mais diga isso para mim e nunca diga isso perto da minha filha, ‘“. Para Peggy, não havia espaço para negatividade.
Durante o tempo que permaneceu em coma, foram cinco hospitais e instituições diferentes. Em cada uma delas, Peggy brigava para garantir que a filha receberia o melhor atendimento possível.
“Eu trabalhava 10 horas por dia, e no início, só podia ir ver Flewellen três dias por semanas”, explicou.
Depois de um tempo, o empregador deixou a mulher levar a máquina de costura para casa. Ela costurava de manhã, para poder ir ver a filha de tarde.
Sorriso da esperança
Muitas pessoas próximas de Jennifer seguiram a vida, mas Peggy ficava sempre ao lado da filha.
“Seus amigos pararam de vir”, contou. “Mas eu sempre senti como se ela estivesse lá. Eu simplesmente senti. Mas não, ela não me reconheceu”.
Depois de um passeio, a filha sorriu.
Peggy continou, todos os dias, levando a filha para fora e começou a notar que ela respondia perguntas em breves momentos.
“Eu fazia perguntas a ela sobre os meninos e outras coisas, e ela não conseguia falar nem um som, mas conseguia balançar a cabeça sim e não”, lembrou.
Todos esses momentos foram registrados pela equipe médica, que de início, não acreditou.
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Falando novamente
Com o tempo passando e esses momentos ficando mais comuns, Peggy lutou para conseguir terapia para Jennifer.
“Eu disse: ‘Preciso de terapia da fala’, e eles disseram: ‘Peggy, ela não consegue emitir nenhum som’”. “E eu disse: Eu sei, é por isso que precisamos de terapia”.
Nas semanas seguintes, com a ajuda da terapia da fala, a filha passou de um pequeno assobio a um grunhido e passou a ser capaz de dizer vogais.
Casos como o da mulher são raros, e representam apenas 2% a 3% dos pacientes que conseguem sair do coma.
“Ela ainda tem muito potencial”, disse Ralph Wang, fisiatria que cuidou da mulher.
“Muito disso provavelmente se devia à biologia natural de Jenn… e a idade de Jen também funciona muito bem para ela, além de sua mãe realmente cuidar bem dela. E há um aspecto da luta, motivação, resiliência ou espírito de alguém, como você quiser chamar, que definitivamente influencia…o impulso de Jen e o impulso de sua mãe”, explicou o médico.
Agora, além das terapias contínuas, Jennifer vai passar por cirurgias para ajudar na recuperação.
Apesar de todos os procedimentos, e do coma, ela sabe que uma pessoa nunca vai abandoná-la. “Ainda temos muito trabalho a fazer, por isso continuamos ocupados. Quero que ela ande. Quero tudo, tanto quanto possível e não sabemos o que é possível, então só temos que continuar fazendo isso”, concluiu Peggy.
Com informações de ABC News.

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