Para pacientes com diabetes, a insulina inalada é tão eficaz quanto as injeções, diz estudo

Os pacientes com diagnóstico de diabetes têm uma alternativa a mais para o tratamento que é a insulina inalada. Para especialistas, ela é tão eficaz quanto as injeções de insulina. A forma inalada da insulina é parecida com um inalador para asma. Detalhe: funciona tão bem quanto as injeções para controlar o diabetes tipo 1, diz estudo.
A pesquisa foi conduzida por Irl B. Hirsch, MD, diretor médico do Diabetes Care Center do Centro Médico da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. O estudo foi apresentado, na 84ª Sessão Científica da Associação Americana de Diabetes (ADA), em Orlando, Flórida (EUA).
O ensaio clínico testou um produto chamado afrezza, uma insulina inalável fabricada pela MannKind Corporation, na Califórnia (EUA). A afrezza é a única insulina inalada no mercado, está disponível desde que recebeu aprovação, da Vigilância Sanitária dos EUA, a FDA, em junho de 2014. Os resultados foram bastante positivos.
Insulina inalada
A insulina inalada é um produto, que deve ser usado antes das refeições porque tem ação rápida e minimiza o pico de glicose, frequentemente observado após a pessoa se alimentar. A medicação segue direto para o pulmão e, portanto na corrente sanguínea.
“Pacientes com diabetes tipo 1 devem considerar isso como outra opção para sua insulina nas refeições e conversar com seu médico sobre essa escolha”, afirmou Irl à Fox News Digital.
Mas os pesquisadores advertem: é preciso consultar seu médico de confiança para verificar se há condições de uso do produto. Durante a pesquisa, foram observados casos de tosses e dores de garganta depois do uso da insulina inalada.
Testes da pesquisa
Por 17 semanas, os cientistas avaliaram os resultados de 141 adultos que foram designados para usar o inalador afrezza ou continuar com os métodos tradicionais de injeções de insulina ou administração por bomba.
Depois de 17 semanas, todos os participantes mudaram para o inalador por mais 13 semanas. No grupo, que recebeu insulina inalada, 30% dos participantes atingiram os níveis-alvo de glicose – menos de 7% de açúcar no sangue em comparação com 17% das pessoas que usaram injeções e bombas.
Segundo o pesquisador, não houve diferença na hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) entre os grupos.
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Mais pesquisas
À Fox News Digital, a Associação Americana de Diabetes informou que fará novas pesquisas para verificar os avanços do tratamento com a insulina inalada. Segundo profissionais de saúde, com a detecção contínua de glicose, o controle da glicose é drasticamente melhorado.
“Estamos esperançosos pelo desenvolvimento contínuo de métodos alternativos de administração de insulina que possam oferecer opções para pessoas que vivem com diabetes”, informou em comunicado o grupo de pesquisadores.
Como efeitos colaterais, foram observados tosses e dores de garganta, após o uso da insulina inalada por parte de algumas pessoas.
“Inalar insulina não é para todos, mas alguns se saíram melhor do que com suas bombas”, afirmou um pesquisador.

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