A estudante Maria Eduarda Carvalho, de 17 anos, pensou em um jeito incrível de ajudar diabéticos: ela desenvolveu uma horta comunitária para incentivar a alimentação mais saudável.
Estudante da 3ª série do Colégio Estadual Agrícola Rei Alberto I, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, a jovem fez o projeto dentro de uma atividade do curso Técnico de Agropecuária.
E a horta foi colocada em um ponto muito específico, a Associação de Diabéticos de Nova Friburgo (ADINF). Antes de colocar a mão na massa, ou melhor, na terra, Maria estudou a importância de novos hábitos alimentares e o papel do técnico agrícola na execução dessas atividades. Ao todo, foram mais de 700 mudas!
Práticas sustentáveis
Para o projeto “Hortas Urbanas” sair do jeito que Maria queria, foi preciso muito estudo de práticas sustentáveis para o meio ambiente e as exigências do cultivo de cada legume.
“Eu observei a necessidade de cada cultura, como da alface, que se desenvolve melhor no sol. Assim, o canteiro dela foi criado em uma parte que pega sol na maior parte do dia – explicou a jovem em entrevista à Secretária de Educação do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Mas a menina não fez nada sozinha, ela contou com a ajuda de muita gente!
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Alimentação mais saudável
Os associados da ADINF ajudaram ativamente no processo de construção da horta.
No local, foram plantadas cebolinha, cebola de cabeça, brócolis, repolho, alface crespa e roxo, almeirão, rabanete e beterraba. Que incrível!
Agora, a ideia é que os frequentadores da Associação usem os legumes e vegetais nos preparos de pratos mais saudáveis em casa.
Secretaria elogia
A secretária de Educação, Roberta Barreto, visitou a escola e elogiou a ação de Maria.
“O que faz uma escola forte são as pessoas que plantam boas ações. E a colheita é o aprendizado de qualidade que acompanha o desenvolvimento da produção local e que prepara os estudantes para a vida.”
Já o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio, Deodalto, parabenizou a direção e exaltou os resultados da escola como um todo.
“Eu me impressionei muito com essa escola. A maioria dos filhos dos produtores sai para os grandes centros. Aqui, é o contrário. A escola está formando novos produtores e, ainda, viabilizando o crescimento da produção dos sítios das famílias que integram a comunidade escolar”.