“Ainda estou aqui” ganha prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza 2024; vídeo

O filme “Ainda estou aqui”, com Fernanda Torres, recebeu o prêmio de melhor roteiro, no Festival de Cinema de Veneza, na Itália. Há 40 anos, o Brasil não era premiado.
O longa, com direção de Walter Salles, também tem no elenco Selton Mello e Fernanda Montenegro, com participação especial.
“’Ainda Estou Aqui’ acaba de receber o prêmio de melhor roteiro para Murilo Hauser e Heitor Lorega, na competição oficial do 81º Festival de Veneza, o Golden Osella, entregue na cerimônia de encerramento hoje, no Palazzo del Cinema”, comemorou o diretor nas redes sociais.
Rumo ao Oscar
Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta parte da história do Brasil. No período da ditadura, um deputado de oposição desaparece e é morto. A família tem de se reconstruir.
O roteiro sensível é de Murilo Hause e Heitor Lorega. O fio condutor é Eunice (Fernanda Torres), a mãe de família, que vê a via se transformar com o drama. Já idosa, é atingida pela demência, daí o título “Ainda estou aqui”.
Lorega disse nas redes: “É um drama emocionante, baseado na história real de Eunice Paiva, uma mãe de cinco filhos, que se confronta com o maior desafio de sua vida: descobrir o paradeiro do marido desaparecido, o ex-deputado Rubens Paiva. [Ele] nunca mais foi encontrado”.
A imprensa internacional indicou Fernanda Torres entre as cotadas para o Oscar de Melhor Atriz. Ela está na lista da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pelo filme.
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Aplausos por 10 minutos
No dia do lançamento do filme no festival, houve uma cena rara. Os atores Fernanda Torres e Selton Mello foram aplaudidos por longos 10 minutos em Veneza. Eles fazem os papeis de Eunice e do deputado Rubens Paiva.
“Ainda estou aqui” tem estreia prevista para este ano no Brasil. A data não está definida. Mas será entre novembro e dezembro.
Momento desabafo
Em entrevista, Fernanda Torres faz um desabafo sobre o que representa o filme. Segundo ela, “Ainda estou aqui” é uma espécie de síntese da história do Brasil atual, que não pode ser esquecida numa alusão à perda de memória da personagem principal.
A atriz ressaltou que Eunice, a personagem central, era uma pacata dona de casa que teve de se reinventar. Já madura, foi obrigada a fazer faculdade de direito para sustentar a família e procurar justiça pelo desaparecimento do marido.
“Ela se reinventa como advogada no momento em que o país também começa a sua busca pela volta à democracia”, reiterou Fernanda Torres.
Veja o trailer do filme “Ainda estou aqui”, de direção de Walter Salles, e participação especial de Fernanda Montenegro, reconhecido como melhor roteiro:

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