Doação anônima de R$ 126 mil; menino com doença rara vai comprar remédio de R$ 18 milhões

Tem gente que é anjo mesmo. Uma doação anônima de R$ 126 mil vai permitir que a família de um menino brasileiro, com doença rara, compre um remédio caríssimo, de R$ 18 milhões, e leve o Eduardo Amaral, o Dudu, para se tratar nos Estados Unidos.
Ele tem apenas dois anos, é natural de Patos de Minas (MG), e foi o primeiro caso diagnosticado no Brasil da Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50 (SPG50). Depois de meses de luta para arrecadar a quantia, os pais dele agora podem respirar aliviados. Débora e Paulo Amorim, os pais, anunciaram que a meta milionária foi alcançada e agradeceram, na semana passada:
“A você, que mandou essa doação tão abençoada pra gente, se você estiver aqui assistindo, saiba que nossa família é muito grata a você por encerrar essa luta, esse sofrimento que estamos passando. Sejam doações grandes ou pequenas, tudo se soma para essa vitória. A gente agradece!”, compartilhou o casal.
Virada emocionante
A campanha “Cura para Dudu” começou em setembro de 2024. Rapidamente, os vídeos feitos pelos pais viralizaram e tocaram o coração de milhares de pessoas.
Grandes artistas como Ana Castela e Paula Fernandes, o influenciador Gustavo Tubarão e até mesmo políticos ajudaram a impulsionar a causa.
Mas ninguém esperava que o grande final fosse de uma forma tão emocionante. A doação anônima de R$ 126 mil fechou o primeiro capítulo dessa linda saga. “Conseguimos! Finalmente chegamos lá! Sem palavras pra agradecer por cada doação, compartilhamento, evento e apoio que vocês nos deram”, destacaram os pais no Instagram.
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Mobilização uniu o Brasil
A solidariedade veio de todos os lados.
Empresas doaram carros, terrenos e até camisetas autografadas por jogadores foram rifados.
O casal também organizou eventos em várias cidades e o engajamento da internet foi incrível.
O pai de Dudu disse que no início a meta parecia impossível, mas ele se surpreendeu com a solidariedade de todos.
Tratamento fora
Dudu participa de uma pesquisa nos Estados Unidos de uma associação fundada por pais de outra criança com a doença.
Eles desenvolveram uma droga experimental chamada Melpida, que pode ajudar a conter os efeitos da SPG50.
A campanha de arrecadação vai ajudar também a cobrir despesas da pesquisa, como seguro de saúde e transporte.
A expectativa é que, em até três meses, a família consiga viajar para os EUA e iniciar o tratamento.
Doença rara
A SPG50 é uma doença genética extremamente rara, com menos de 100 casos registrados no mundo.
Ela provoca a morte progressiva dos neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo.
No caso de Dudu, a mutação está no gene AP4M1. Ele herdou a alteração da mãe e do pai.
Nas redes, a família agradeceu todos que ajudaram:
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