Notícia boa: a lei da ação e reação

Há quem chame jornalistas de “bando de urubus”. Já aconteceu comigo há anos, na saudosa TV Manchete.
Durante a cobertura do velório de um motorista de ônibus, morto durante assalto, familiares gritavam a frase para repórteres e cinegrafistas que trabalhavam do outro lado da rua.
A frase marcou tanto que guardo até hoje, 20 anos depois….
Mas apesar de “o sangue escorrer” em boa parte dos jornais e telejornais, não acredito que todo jornalista goste de dar notícia ruim. Arrisco dizer até que a maioria, se pudesse, preferiria dar informações positivas, para enriquecer o leitor / telespectador / ouvinte.
Bons tempos aqueles em que trabalhei na TV Cultura de São Paulo, onde a cobertura de “crimes por crimes” era simplesmente proibida.
Matérias de violência só eram aprovadas pela direção se além do crime mostrasse também um foco diferenciado, que levasse à reflexão e pudesse ensinar algo de bom para o telespectador. Chique não?
O interesse em espalhar boas notícias vem também da comparação de uma crença: não dizem que dinheiro chama dinheiro ? Por que seria diferente com notícia boa? Notícia boa não pode atrair outras notícias boas?
Lembra do “Princípio de Newton”, a chamada “Lei da Ação e Reação”? “Uma força não pode exercer uma ação, sem, no mesmo instante, gerar uma reação igual e diretamente oposta”.
Pra quem é espiritualista falo da Lei do Retorno, ou da Consequência: “voce colhe o que planta e recebe de volta o que dá aos outros”.
Para católicos e evagélicos cito um trecho da Bíblia: Lucas o Apóstolo, disse: “Dai e dar-se-vos-á”. (6:38).
Tantas explicações clássicas pra te fazer uma proposta simples: vamos espalhar boas notícias por aí, pra ver o que nos acontece?
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Rinaldo de Oliveira