Alunos da UnB traduzem 160 bulas de remédios para a linguagem popular

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Prurido é o mesmo que coceira. Cefaleia significa dor de cabeça.
Estudantes da UnB decidiram traduzir as bulas, que tem termos que a população geralmente não entende. E escolheram palavras mais simples para explicar os efeitos colaterais e reações adversas para os pacientes do Hospital Universitário de Brasília. A iniciativa partiu de médicos e farmacêuticos do HUB.
Hoje já são 163 bulas reescritas e ilustradas. Elas são retiradas junto com os medicamentos na farmácia do hospital. O material virou livro e todo o conteúdo está disponível na internet.
Segundo Hervaldo Carvalho, professor da Faculdade de Medicina, “As bulas são parte dessa ideia e servem para que o paciente compreenda adequadamente o que está tomando e para que serve”. “Bem informado, o paciente vai aderir melhor ao tratamento”.
Os textos das bulas foram escritos por alunos da pós-graduação em Farmácia divididos em dois grupos e coordenador por professores do Departamento de Farmácia e da Faculdade de Medicina. Um grupo escreveu 68 bulas dos remédios mais usados no Brasil para cardiologia e outro escreveu 95 para os medicamentos mais indicados para mulheres grávidas ou que estão amamentando.
“Médico não tem que ler bula, tem que ler livro. A bula é pro paciente e tem que ter uma linguagem acessível o suficiente para o paciente entender”, diz a professora Alessandra Campos, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, uma das coordenadoras do grupo que escreveu as bulas de cardiologia.
Detalhes na página da UnB.