Só Notícia Boa
Comercial

Alunos da UnB traduzem 160 bulas de remédios para a linguagem popular

Rinaldo de Oliveira
21 / 08 / 2011 às 00 : 00
bula
bula
Comercial

 

Prurido é o mesmo que coceira. Cefaleia significa dor de cabeça.
Estudantes da UnB decidiram traduzir as bulas, que tem termos que a população geralmente não entende. E escolheram palavras mais simples para explicar os efeitos colaterais e reações adversas  para os pacientes do Hospital Universitário de Brasília. A iniciativa partiu de médicos e farmacêuticos do HUB.
Hoje já são 163 bulas reescritas e ilustradas. Elas são retiradas junto com os medicamentos na farmácia do hospital. O material virou livro e todo o conteúdo está disponível na internet.
Segundo Hervaldo Carvalho, professor da Faculdade de Medicina,  “As bulas são parte dessa ideia e servem para que o paciente compreenda adequadamente o que está tomando e para que serve”. “Bem informado, o paciente vai aderir melhor ao tratamento”.
Os textos das bulas foram escritos por alunos da pós-graduação em Farmácia divididos em dois grupos e coordenador por professores do Departamento de Farmácia e da Faculdade de Medicina. Um grupo escreveu 68 bulas dos remédios mais usados no Brasil para cardiologia e outro escreveu 95 para os medicamentos mais indicados para mulheres grávidas ou que estão amamentando.
“Médico não tem que ler bula, tem que ler livro. A bula é pro paciente e tem que ter uma linguagem acessível o suficiente para o paciente entender”, diz a professora Alessandra Campos, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, uma das coordenadoras do grupo que escreveu as bulas de cardiologia. 
Detalhes na página da UnB.
Comercial
Notícias Relacionadas
Comercial
Últimas Notícias
Comercial
Mais Lidas
Comercial
Mais Notícia Boa
Comercial