Dante Pazzanese vai implantar o primeiro coração artificial brasileiro

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A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizaram o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, um dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, em São Paulo, a implantar em seres humanos o primeiro coração artificial totalmente brasileiro.
O aparelho, chamado pelos especialistas de Coração Artificial Auxiliar, tem como função ajudar o coração verdadeiro a bombear o sangue de pacientes, que sofrem de insuficiência cardíaca em estado muito avançado.
Por isso, é implantado junto ao órgão natural, que continua batendo.
O dispositivo é indicado a pacientes que necessitam urgente de um transplante cardíaco, que, com ele implantado, poderão resistir por mais tempo até que apareça um doador compatível.
O coração artificial brasileiro começou a ser desenvolvido há mais de dez anos por Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo Centro de Bioengenharia do Dante, e foi concluído com apoio do Hospital do Coração (HCor), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Saúde.
Na última década, o aparelho foi testado em 35 bezerros com sucesso, mas só agora recebeu autorização para ser implantado em humanos.
A vantagem também está no preço: aparelhos importados de outros países podem custar até US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil). A estimativa é de que o produto desenvolvido no Brasil custe entre R$ 60 mil e 90 mil.
O serviço deve ser fornecido a pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por cobrir 99% dos transplantes cardíacos do Brasil.
Para a primeira fase de cirurgias, cinco pacientes já foram selecionados para receber o auxiliar de coração. Ainda não se sabe, porém, quando elas serão realizadas.
Detalhes na Época.

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