Ovo: de inimigo a bom companheiro do colesterol

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De acordo com um estudo da Universidade de Connecticut, dos Estados Unidos, apresentado no Congresso Biologia Experimental 2012, o ovo (inteiro) pode ser eficiente em melhorar os níveis do HDL, o chamado colesterol bom em pessoas com síndrome metabólica.
Voluntários fizeram uma dieta com restrição de carboidratos e foram divididos em dois grupos: aqueles que consumiam 3 ovos inteiros por dia e aqueles que comiam um substituto ao ovo. Depois de 12 semanas houve melhora nos nos níveis de HDL do grupo consumidor de ovos. O HDL é responsável por retirar a gordura do sangue e levá-la de volta ao fígado, o que evita a arteriosclerose, acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos.
O consumo de ovos inteiros, dentro de uma dieta restritiva em carboidratos, pode ajudar a melhorar os marcadores que indicam uma inflamação em indivíduos com síndrome metabólica.
Um estudo da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriu ainda que garotas relatavam sensação de saciedade, além de terem uma melhora na resposta hormonal relacionada à fome, após um café da manhã altamente proteico.
Além disso, uma análise feita pelo Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que o ovo tem 14% menos colesterol do que a estimativa anterior – passando de 215 miligramas para 185 miligramas. O consumo de gordura saturada pode ainda ser mais propensa a elevar o colesterol, do que o consumo do colesterol propriamente dito. Os ovos, por sua vez, contêm relativamente pouca gordura saturada.
Informações da Veja