Homenagem: Ayrton Senna, 18 anos de saudade. O que você fazia naquele 1. de Maio?

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Comercial
Por Rinaldo de Oliveira
A saudade que a gente tem do Ayrton não é triste.
É uma saudade boa, de vitórias, de garra, de bandeira brasileira balançando.
É saudade de festa, de um vencedor que fazia a gente acordar cedo aos domingos pra vibrar com ele e lavar a alma.
Senna era SoNoticiaBoa, por isso decidi fazer essa homenagem a ele, aqui no site que só fala do bem.
Naquele primeiro de maio eu estava na praia, no litoral de São Paulo, quando alguém gritou: “Ayrton Senna bateu feio”.
Na época, 18 anos atrás, não tinha a facilidade que tem hoje de celular na mão, internet no telefone… o melhor informante pra quem estava na rua era o bom e velho rádio de pilha.
Ainda lembro da imagem das pessoas agrupadas em baixo do guarda-sol devorando cada palavra dita pelas emissoras.
E umas gritavam para as outras quando surgiam noticias boas, ou seja, que Senna ainda estava vivo… “tal emissora disse isso”…
Todos que viveram aquele fatídico dia lembram de detalhes da espera angustiante,,,
A querida amiga Neusa Pereira, minha editora chefe da TV Manchete, contou no Facebook como foi aquele dia para a jornalista:
Nossa! faz 18 anos que Ayrton Senna morreu. E, tenho certeza que a grande maioria das pessoas se lembra onde estava nesse fatídico dia. Eu, tava de folga do plantão da Manchete. E, como sempre, por causa do Senna, tava vendo a corrida em casa. Ainda morava na Ministro Ferreira Alves. De repente, o acidente. Aquela cena em que o carro ficou parado naquela curva depois de ter se espatifado no muro de contenção. E, nada. Ninguém chegava pro atendimento a Ayrton. Sentei na cama e fiquei olhando, quieta, apreensiva. Galvão Bueno se enfurecia com a demora da chegada do socorro. Enfim, chega a ambulância e aí vão chegando os socorristas. Numa das cenas, vi a cabeça do Ayrton pender pro lado esquerdo. Ai, aquilo me deu uma coisa por dentro. Pensei: é sério! O Senna não saia do carro, o pessoal não deixava de ficar ali em cima dele, mexe aqui, mexe ali e nada do Ayrton fazer algum movimento que denotasse que alguma coisa ainda ia bem. Quando retiraram o piloto e o carro e, ali na pista, vi a poça de sangue, acompanhada do comentário aflito do Galvão dizendo: é muito sangue, é muito sangue, fiquei desolada. Saí pra almoçar na casa da minha mãe e logo que cheguei lá liguei a tv pra ver como estava o Ayrton. A corrida continuava e, de vez em quando, o Galvão dizia que o Senna estava sendo atendido, que ainda não tinha notícias mais concretas. Comecei a almoçar quando veio a notícia: Ayrton Senna tinha morrido! Olhei pra minha mãe, pra minha irmã e comecei a andar pela casa como uma doida. Fui prá lá, vim pra cá e falei: gente, vou pra TV porque o jornalismo deve estar em polvorosa e, em dia de plantão, precisando de reforço extra. Fui. Lá chegando, o pessoal já tava em polvorosa preparando entradas extras com material que a gente tinha. Como o Senna era exclusividade da Globo, nós da Manchete, não tínhamos quase nada. Outros colegas foram chegando a emissora e fomos montando entradas ao vivo com material de agências e locutor no estúdio. Todos tão tristes, mas tão tristes que mal se falava na redação. À noite, paramos todos pra ver o Fantástico com a cobertura que, óbvio, tava completa, completíssima. Chorei ao ver a reportagem. Chorei ao lado dos meus colegas que também ficaram ali parados assistindo a matéria. Todos nós quietos, respeitosos e tristes, muito tristes pela morte desse grande piloto. Desse grande homem. Dessa grande e inesquecível figura do esporte brasileiro. Dessa grande alma maravilhosa que um dia tivemos ao nosso lado e que, graças a Deus, soubemos valorizar ainda em vida. Beijos Senna para sempre!!!!
Beijus Neusa!
RIP Ayrton!

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