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Truvada, a primeira pílula que previne contra a Aids, pode ser liberada no mês que vem

Rinaldo de Oliveira
11 / 05 / 2012 às 00 : 00
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Foto: divulgação
No próximo dia 15 de junho, o FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos, decidirá se libera ou não o Truvada. 
O remédio é a primeira pílula para prevenir a Aids e aumentou de 44% para quase 73% a capacidade de prevenir o HIV em homens homossexuais, que adotam comportamentos de risco, segundo estudo publicado na revistaScience.


Esta semana, em votação, os consultores do FDA aprovararam a prescrição da droga por 19 votos a 3 para homens homossexuais HIV-negativos, e para pessoas também não infectadas, mas que tem parceiros com aids. 
O resultado da votação significa que os consultores do FDA, recomendaram a adoção da droga Truvada 
E a tendência é que o FDA siga a orientação dos seus especialistas.
Desde 2004 o Truvada é usado para tratamento de soropositivos em combinação com outras drogas antirretrovirais, como forma de diminuir a proliferação do vírus no organismo.
O problema é que a pílula custa caro: até 14.000 dólares ao ano.
Críticos alertam que o teste clínico não representa as circunstâncias do mundo real e poderia provocar um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de aids.
Além disso, o remédio pode causar diarreia, tontura, náusea e vômito como efeitos colaterais.
Ouvido pela revista Veja, Caio Rosenthal, Infectologista do hospital Emílio Ribas, em São Paulo disse que o uso do Truvada para pessoas que estão muito expostas ao HIV, é muito bem vindo.
São aquelas que trabalham em hospitais de referência para o tratamento da doença e para casais em que um dos parceiros está infectado. 
Aqui no Brasil, o remédio não existe, mas é possível utilizar os dois que o formam. A quantidade de comprimidos aumenta, mas o efeito seria o mesmo. 
O Ministério da Saúde está discutindo se vai distribuir o remédio para as pessoas que fazem parte do grupo de alto risco.
Atualmente, a única solução nesses casos é a ingestão de um coquetel antirretroviral nas quatro semanas seguintes à exposição ao vírus.
Detalhes na Veja.

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