Pílula anti-Aids é liberada para venda nos EUA: Truvada

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Comercial
Foto: divulgação
Os Estados Unidos aprovam a venda, com receita médica, do antirretroviral Truvada, a 1ª pílula de prevenção ao vírus da aids, como antecipamos no mês passado no SoNoticiaBoa. Releia aqui.
Os Estados Unidos aprovam a venda, com receita médica, do antirretroviral Truvada, a 1ª pílula de prevenção ao vírus da aids, como antecipamos no mês passado no SoNoticiaBoa. Releia aqui.
Antes o medicamento só era usado no tratamento da doença, agora poderá ser utilizado para evitar a infecção pelo vírus HIV.
Um estudo que indicou que o medicamento pode reduzir de 44% a 73% o risco de contração do HIV em homens homossexuais.
O FDA, órgão do governo americano que controla drogas e alimentos, anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, fabricado pelo laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir a contração do HIV em grupos de alto risco.
O órgão ressalta, porém, que o medicamento é incapaz de evitar a doença sozinho: deve ser usado com outros meios, como a camisinha, que ainda é a melhor forma de prevenção.
Agora os médicos estão autorizados a prescrever o Truvada nos Estados Unidos a grupos como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo, enfim, os mais expostos à contaminação.
Ricardo Shobbie Diaz, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), porém, afirma que, como os estudos mais conclusivos até o momento dizem respeito a homens que fazem sexo com homens, a droga deve inicialmente ser indicada para esse grupo.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV.
O medicamento é usado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
Agora, com a aprovação do FDA, a droga passa a ser recomendada também para pessoas não infectadas.
Apesar de comemorada por grande parte da comunidade científica, a nova indicação para o Truvada foi rejeitada por alguns grupos de prevenção a aids, como a Aids Healthcare Foundation, dos Estados Unidos.
De acordo com a organização, o uso contínuo do medicamento pode induzir a uma falsa sensação de segurança.
Isso levaria, segundo a organização, a um menor uso de métodos preventivos mais eficazes, como a camisinha.
Brasil — Em maio, logo após o primeiro sinal verde do FDA em relação ao uso do Truvada para a prevenção do HIV, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o medicamento no Brasil. A droga, no entanto, não passou a ser utilizada automaticamente no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, a inclusão do medicamento no coquetel distribuído no país foi analisada há dois anos e não foi encontrada a necessidade na troca das drogas.
Segundo Diaz, o Truvada é uma alternativa mais cara para o coquetel que já é distribuído pelo Ministério da Saúde. “Ele encarece o tratamento sem necessidade, já usamos medicamentos similares e mais baratos”, diz.
Mas, como a droga é devidamente registrada no país, ela pode ser receitada pelos médicos e comercializada nas farmácias.
Com informações da Veja e da agência France-Presse.

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