Plástico biodegradável feito de cana-de-açúcar: conheça o Biocycle brasileiro

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Comercial
Por Roberto Garini
Mais uma vez o Brasil, via seus pesquisadores universitários em parceria com a empresa privada, está mostrando a capacidade de vencer a dependência do petróleo, com tecnologia forjada aqui.
É o plástico biodegradável de cana-de-açúcar.
Depois de 26 anos de pesquisas e testes em planta piloto já está à disposição o Biocyclo (o polihidroxibutirato) – um polímero da família dos polihidroxialcanoatos (PHA).
Ele tem características físicas e mecânicas semelhantes às de resinas sintéticas como o polipropileno e usa apenas açúcar fermentado por bactérias naturais do gênero alcalígeno.
Se for um polipropileno poderá produzir peças injetadas e termo formadas, como tampas de frascos, canetas, brinquedos e potes de alimentos ou de cosméticos.
Se usado na extrusão poderemos fabricar chapas de fibras para atender a indústria automobilística.
Serve ainda para a produção de espumas que substituem o isopor.
Na indústria automobilística este material foi testado em peças para o interior do veiculo, com um custo menor que o produzido com o material convencional de petróleo.
Este projeto envolveu uma serie de instituições científicas.
Por meio de uma parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e com o Instituto e Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), a Copersucar conseguiu produzir o Biocyclo.
A planta piloto está instalada na Usina da Pedra, em Ribeirão Preto.
Em 2000, foi criada a PHB Industrial e a tecnologia que passou a pertencer ao Grupo Pedra Agroindustrial, de Serrana, e ao Grupo Balbo, de Sertãozinho.
Com apoio da FAPESP, por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), e auxílio de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), a empresa, PHB Industrial desenvolveu a tecnologia de produção dos pellets – pequenas pastilhas cilíndricas feitas com uma mistura de Biocyclo e fibras naturais.
Essa é a matéria-prima usada pela indústria para a produção de utensílios de plástico.
Agora falta partir para a produção em escala industrial, o que deverá acontecer até o final deste ano.
Leia mais na Exame e na Agência Fapesp.
roberto.garini@sonoticiaboa.com.br

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