Abraçar faz bem à saúde: melhora estresse, medo e memória

Mais do que gostoso e afetuoso, o abraço pode ajudar a reduzir o stress, o medo e a ansiedade.
O abraço também pode reduzir a tensão arterial e melhorar a memória.
Quem o garante é Jürgen Sandkühler, especialista do Centre for Brain Research da Medical University of Viena, na Áustria.
E a explicação científica: os feitos positivos são causados pela secreção da oxitocina – o chamado “hormônio do amor”, produzido pela glândula pituitária e amplamente conhecida por aumentar os laços entre as pessoas, comum entre pais e filhos e entre casais.
No entanto, os benefícios de um abraço só acontecem “se as pessoas que se abraçam confiarem uma na outra, se os sentimentos associados ao abraço forem mútuos e se os respetivos sinais forem enviados para o exterior”.
“Se as pessoas não se conhecerem, ou se o abraço não for desejado por ambas as partes, os seus efeitos perdem-se”, esclarece o especialista em neuro-física austríaco.
“Os abraços são bons, mas independentemente de quanto tempo duram, ou da frequência com que acontecem, a confiança é o mais importante”.
Abraços entre estranhos também podem ser benéficos “se todos os que se abraçarem tiverem consciência de que se trata de um momento de divertimento e de descontração”.
O Dia Nacional do Abraço, comemorado em países como Inglaterra, Alemanha, China ou Austrália, nasceu em 1986 nos EUA pelas mãos dos norte-americanos Kevin Zaborney e Adam Olis.
Lá a data é comemorada no dia 21 de Janeiro por estar exatamente no meio do Natal e do Dia de São Valentim, o dia dos namorados americano, época em que as pessoas tendem a estar mais emocionais.
No Brasil o dia do abraço é comemorado em 22 de Maio.
Com informações do Boas Notícias