Pré-eclâmpsia: remédio brasileiro para ajudar grávidas está em testes

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Um remédio brasileiro, desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais, poderá ajudar mulheres com eclâmpsia e pré-eclâmpsia, a pressão alta durante a gravidez, que em casos extremos pode matar a mãe e o bebê.
O medicamento é um anti-hipertensivo criado apenas para as grávidas, que será testado em 100 pacientes com o distúrbio.
Ao contrário dos outros anti-hipertensivos, que podem provocar malformação em órgãos do feto, este novo medicamento não é tóxico para a mulher, nem para o embrião, porque a substância chamada angiotensina, um hormônio, é produzida naturalmente pelo corpo humano.
Os pesquisadores descobriram que durante a pré-eclâmpsia há uma redução no sangue dos níveis desse hormônio, que atua no controle cardiovascular e ajuda a dilatar as paredes das artérias.
O remédio que está sendo testado é um fragmento dessa proteína angiotensina, que é produzida pelo corpo e age na corrente sanguínea, rins e coração.
O tratamento inédito foi desenvolvido por pesquisadores da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a União Química Indústria Farmacêutica, dona da patente do remédio.
A doença, que atinge de 5 a 10% das grávidas é responsável por 40% das mortes registradas na gestação e nos partos.
Além de afetar a mãe, que pode ter problemas cerebrais como convulsões, a eclampsia prejudica o feto.
O aumento da pressão arterial da mãe, durante a pré-eclâmpsia, diminui o envio de alimento para o feto. Pode causar desde desnutrição intrauterina e o nascimento prematuro, até a morte da mulher e do bebê.
No futuro, se o novo remédio for aprovado, os cientistas acreditam que poderá ser testado para tratar qualquer tipo de hipertensão.
Com informações do Correio Braziliense.

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