Proteção ao elefante: Tailândia promete acabar com o comércio de marfim

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Atendendo os pedidos de grupos internacionais de conservação da natureza, a primeira-ministra da Tailândia se comprometeu a acabar com o comércio de marfim naquele país.
Num discurso feito durante a abertura da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, em Bangkok, Yingluck Shinwatra prometeu alterar as leis tailandesas, que, devido às suas falhas, têm permitido o comércio (e tráfico) de dentes de marfim.
Desde o início de 2012, dizem os ambientalistas, mais de 32.000 elefantes foram mortos por caçadores ilegais, interessados no seu marfim.
Embora muito deste material acabe na Tailândia, a maioria viaja até à China, onde é transformado em diversos objetos valiosos.
Atualmente, acredita-se que a Tailândia seja o segundo maior mercado mundial do marfim
“Vamos trabalhar no sentido de efetuar correções na legislação nacional com o objetivo de pôr um fim à venda de marfim e de ficar em conformidade com as normas internacionais”, afirmou Shinawatra, ao New York Times.
“Esta medida vai ajudar a proteger todas as espécies de elefantes, nomeadamente os africanos e os elefantes selvagens e domésticos da Tailândia”, acrescentou.
O anúncio, que deixou satisfeitos os ambientalistas, impõe uma pressão adicional sobre a China, muito criticada por permitir o comércio de marfim.
Apesar da promessa deixada perante o mundo, Shinawatra não estabeleceu um prazo para a alteração da lei, um pormenor que preocupa os grupos conservacionistas, que alertam que a Tailândia vem dizendo, há vários anos, que irá modificar a legislação, mas sem quaisquer efeitos.
Com informações do NYT e Boas Notícias.