Osso maxilar feito com células-tronco, no Brasil, ganhará prêmio

sorriso_dentes
Comercial
Boa notícia para pacientes que perderam dentes e sofreram atrofia óssea no maxilar, ou mandíbula, e não conseguiam fazer implantes dentários: a técnica de enxerto de células-tronco já reabilitou mais de 300 pessoas aqui no Brasil.
Ela permite reconstruir os ossos maxilares em um período de 4 a 6 meses.
A técnica, criada e 2001 pelo médico francês Joseph Choukroun, e trazida para o Brasil em 2011 pela CRIE Odontologia, se baseia no conceito de terapia celular.
O método usa uma simples coleta de sangue do paciente, que é centrifugado para obter um concentrado de células, chamado de Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF).
Este concentrado é rico em células-tronco adultas, que são capazes de se transformar em um novo osso e melhorar a cicatrização da cirurgia.
Antigamente estes pacientes eram submetidos a demoradas cirurgias de enxerto, onde era retirado osso de uma outra parte do corpo – geralmente da crista ilíaca, calota craniana, mento, mandíbula – para a recuperação da área atrofiada.
Técnicas
Hoje duas técnicas substituem a remoção do osso do próprio paciente:
– A utilização de Proteína Óssea Morfogenética Recombinante (rh-BMP2), que é cara,
– E a técnica com o L-PRF utilizada desde 2011 em SP, RJ e em Brasília, pela equipe do CRIE Odontologia, que é mais barata por usar o sangue do próprio paciente.
O custo da terapia varia de acordo com o caso e ainda não é coberta pela maioria dos convênios.
Prêmio
A pesquisa do brasileiro Dr. André Lins C. Corrêa da Costa, com pacientes que receberam enxertos de células-tronco adultas para aumento de volume ósseo e implantes dentários, é uma das 5 que serão premiadas por honra ao mérito na área de pesquisa clínica, durante o Latin American Osseointegration Congress, de 25 a 28 de Setembro em São Paulo.
O encontro receberá os principais nomes da Implantodontia mundial.
Os melhores trabalhos receberão o Prêmio Nacional César Arita de Pesquisa Clínica, uma homenagem ao professor Arita que faleceu em 2012 e que dedicava sua vida a pesquisas odontológicas.
Serviço:
CRIE Odontologia:

Menino brasileiro que recebeu tratamento CAR-T-Cell completa 1 ano sem câncer
Pesquisa confirma: amamentar reduz risco de câncer de mama agressivo
Vitamina K pode ser usada contra Alzheimer e Parkinson, descobrem cientistas do Japão
Cientistas criam vacina contra doença que mata elefantes selvagens e em cativeiro
Colírio que corrige visão de perto começará a ser vendido este ano; aprovado nos EUA
Comer arroz com feijão reduz risco de doenças, confirma novo estudo
Melhora advogada que salvou família no incêndio em prédio do PR
Whindersson ajuda seguidora com crise de ansiedade e ensina técnica
Mãe do menino Miguel se forma em Direito e promete “fazer justiça para outras crianças”
Surfista salva jovem que se afogava em praia do ES; vídeo
Proibição de cobrança por bagagem de mão em voos passa na Câmara