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Dente de leite ajuda a regenerar ossos do rosto: células-tronco

Rinaldo de Oliveira
13 / 05 / 2014 às 00 : 00
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Foto: reprodução/’EPTV
Uma pesquisadora de Ribeirão Preto (SP) participa de um estudo inédito no mundo que utiliza as células-tronco de dentes de leite para regeneração de ossos da face.
A pesquisa é realizada por integrantes do laboratório de genética do Instituto Butantan, em São Paulo, que acabam de recrutar voluntários para participar de testes.
Segundo a doutoranda Camila Fávero, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), cinco cirurgias já foram feitas utilizando a técnica, que começou a ser desenvolvida há 12 anos pela geneticista Irina Kerkis.
O material é desenvolvido para ser aplicado em casos como traumas em acidentes, amolecimento da arcada dentária, motivado por problemas como cárie e gengivite, ou perda óssea em decorrência da idade ou doenças degenerativas.
Regeneração

Nos dentes de leite as pesquisadoras perceberam um material mais eficaz na reconstrução de tecidos musculares e na regeneração de ossos do rosto.
“A técnica tem 100% de aceitação pelo corpo, sem nenhum risco de causar rejeição”, comentou Camila.
Testes que garantiram a eficácia do método foram utilizados para a pesquisa ser aprovada por órgãos capacitados.
Ela não entra em questões éticas, como o uso de células-tronco de medula óssea, por exemplo.


O material é recolhido de dentes de leite caídos recentemente, de pessoas próximas, como filhos, netos ou sobrinhos.
A pesquisa teve início quando Irina resgatou um dente de um dos netos dela. 
“Esse dente foi recolhido praticamente do chão, a polpa foi isolada e partir disso começou a cultura da célula”, explicou a geneticista.


A pesquisa conseguiu recursos para fazer 30 cirurgias em pacientes que tenham problemas degenerativos nos ossos do rosto.
Até o momento, cinco pessoas já foram operadas e o resultado, por enquanto, impressiona.
“Formou um osso com mais estabilidade, melhor vascularização e reduziu o processo inflamatório e a dor”, comentou Camila.


Com informações do G1.

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