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Nascem bebês de tartaruga em extinção

Rinaldo de Oliveira
31 / 01 / 2015 às 00 : 00
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Fotos: Galapagos.org

100 anos depois, várias tartarugas bebês, que estavam ameaças de extinção, foram avistadas em Pinzón, uma das ilhas Galápagos, no Equador.
Os nascimentos são importantes porque até há pouco tempo a espécie esteve ameaçada por uma praga de ratos.
Os bebês foram descobertos por acaso, por pesquisadores da State University of New York, nos EUA.
Eles fizeram uma expedição ao local, em dezembro passado, para levantar a população de tartarugas e
 marcaram os animais que encontraram com um chip de identificação e com uma pequena marca na pata.


Durante expedição a equipe deparou-se com um grupo de tartarugas bebês.
Crias desta espécie já não eram vistas naquela ilha há cerca de 100 anos.

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James Gibbs, integrante da expedição, disse no site oficial da Galapagos Conservancy que esta foi “uma descoberta emocionante, uma vez que são as primeiras espécies deste gênero que são avistadas neste local durante o último século”.

A Galapagos Conservancy é uma organização criada para proteger a biodiversidade e o ecossistema das ilhas Galápagos.

Pragas
Durante a última década, as tartarugas bebês que nasciam em Pinzón foram vítimas de uma praga de ratos que afetou a ilha.

Graças à intervenção da organização, que em 2012 começou a fazer uma desratização no local, hoje os nascimentos de tartarugas voltaram ao local.

Na mesma expedição os pesquisadores encontraram uma tartaruga sênior, com cerca de 150 anos de idade.

No final da viagem, a equipe conseguiu contar cerca de 300 tartarugas, bem abaixo das 500 inicialmente estimadas pelos investigadores. Porém o número é muito superior às cerca de 200 tartarugas encontradas na região nos anos 60. 

Na época vários ambientalistas iniciaram um programa de repatriação destas espécies, levadando ovos para outra ilha para que sobrevivessem.

As crias eram mantidas nesse local durante cinco anos. Depois disso eram levadas de volta para Pinzón.

“Esta mudança é muito bem-vinda e é o resultado de uma criação em cativeiro bem sucedida e do programa de repatriação, mas também da erradicação dos ratos”, conclui a equipe em comunicado no site.

Com informações do Boas Notícias e Galapagos.org

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