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Gol volta a oferecer comida grátis nos voos

Rinaldo de Oliveira
04 / 07 / 2015 às 00 : 00


Foto: divulgação

Pressionada pelo descontentamento dos clientes, a Gol voltará a oferecer alimentos de graça em todos os seus voos domésticos a partir deste mês.
Segundo a revista Época, a companhia oferecerá um “snack orgânico”, que usa farinha e grãos integrais, tem sabor de “azeite e ervas” e é feito pela Mãe Terra, uma marca de alimentos saudáveis.
Em 2009, a Gol havia parado de dar barrinhas de cereal ou saquinhos de amendoim grátis aos passageiros em praticamente todas as rotas nacionais, deixando só a opção de cardápio pago, o que desagradou a parte de seus clientes.


A empresa aérea calcula que vai distribuir cerca de 2,5 milhões de pacotinhos do novo “snack” por mês.
A Gol chegou a negociar com a Nestlé e outras fornecedoras de lanches que pudessem ser chamados de saudáveis.

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Mas optar pela Mãe Terra teve uma vantagem: por ser uma empresa média, ter a marca exposta nos voos foi visto como uma oportunidade de marketing. Por isso, a negociação ficou mais favorável à companhia aérea.

“É um custo que vai caber no orçamento já previsto para o ano”, diz Paulo Miranda, diretor de produtos da Gol.
Assim, segundo o executivo, o gasto não terá impacto perceptível nos próximos balanços.

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Nos últimos anos, companhias aéreas do mundo todo passaram a cobrar por “serviços extras” – não apenas comida a bordo, mas espaço um pouco maior nas poltronas, permissão para levar bagagem extra e até o conforto de não pegar fila para embarcar.  

Mas a Gol deixou de ser percebida como a opção “low cost” porque o preço de suas passagens se tornou parecido com o da concorrência.

A empresa detectava, em pesquisas internas, a insatisfação de parte dos clientes. Principalmente aqueles que voam pela primeira vez, um passageiro comum na companhia.

“Para esses, uma experiência bacana a bordo é ainda mais importante”, afirma Miranda.
Outra questão é que o cardápio pago – que segue existindo – nunca rendeu margens relevantes para a empresa. 

“Podemos dizer que ele se paga. Mas não produz um lucro que possa ser sentido no balanço”, afirma Miranda.

Dessa forma, a vantagem de ter apenas a opção cobrada, do ponto de vista do negócio todo, parecia não cobrir as desvantagens“.

Com informações da Época

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