Vacina contra câncer: Alemanha e EUA testam em seres humanos

Nova esperança contra o câncer. Cientistas da Alemanha e dos Estados Unidos vão começar a testar em seres humanos uma vacina promissora contra o câncer.
São vacinas de mRNA – ácido ribonucleico – sintetizado, que já conseguiram regredir e até eliminar tumores em ratinhos.
Agora, a vacina vai ser testada em humanos com melanomas, ou câncer da pele, em um estudo internacional, como noticiou este mês o jornal científico Nature.
A tecnologia da vacina, segundo o jornal britânico Telegraph, envolve a colocação de um pequeno pedaço de código genético em uma nanopartícula que é atraída para dentro dos glóbulos brancos, que protegem o corpo de micróbios invasores.A imunização poderia, de acordo com o estudo, ser utilizada para combater qualquer tipo de câncer.
Como
O trabalho é de cientistas da Universidade de Mainz – e várias outras também na Alemanha – e um instituto dos Estados Unidos.
Os pesquisadores conseguiram identificar as mutações genéticas associadas a vários tipos de tumores e com isso produziram vacinas personalizadas para cada tipo de câncer.
A técnica da equipe do cientista alemão Ugur Sahin estimulou o sistema imunológico para que ficasse suficientemente forte para controlar os tumores, criando estímulos diferentes para cada tipo de câncer.
O tratamento consiste em criar vacinas desenhadas especificamente para cada paciente, depois da mutação genética que deu origem ao tumor ter sido codificada e sequenciada.
Quando é aplicada, a vacina treina o sistema imunológico para que se torne mais eficaz a combater determinado câncer.
Os testes
Nos testes pré-clínicos, os investigadores identificaram três tipos de mutações ligadas a diferentes tipos de tumores – da pele, do cólon e da mama – e sequenciaram a sua mutação genética.
Depois, de entre estas mutações, determinaram aquelas que o sistema imunológico humano consegue identificar, já que algumas destas mutações passam despercebidas.
A equipe percebeu que cerca de 20 por cento das mutações são identificadas pelo sistema imunológico e criou um algoritmo biológico que imprimiu na vacina de mRNA, o ácido ribonucleico.
Esta técnica permitiu ultrapassar um grande obstáculo à personalização das vacinas: o tempo que demora a identificar as mutações em cada tumor.
“Uma vez que percebemos as mutações que nos podem ser úteis podemos criar vacinas personalizadas sem grande esforço”, garante Ugur Sahin.
A equipe acredita estar perto de uma nova terapia que, ao contrário dos tratamentos convencionais – quimioterapia, cirurgia e radioterapia – recorre ao próprio sistema imunológico para combater a doença.
Com informações do Telegraph

Menino brasileiro que recebeu tratamento CAR-T-Cell completa 1 ano sem câncer
Pesquisa confirma: amamentar reduz risco de câncer de mama agressivo
Vitamina K pode ser usada contra Alzheimer e Parkinson, descobrem cientistas do Japão
Cientistas criam vacina contra doença que mata elefantes selvagens e em cativeiro
Colírio que corrige visão de perto começará a ser vendido este ano; aprovado nos EUA
Comer arroz com feijão reduz risco de doenças, confirma novo estudo
Melhora advogada que salvou família no incêndio em prédio do PR
Whindersson ajuda seguidora com crise de ansiedade e ensina técnica
Mãe do menino Miguel se forma em Direito e promete “fazer justiça para outras crianças”
Surfista salva jovem que se afogava em praia do ES; vídeo
Proibição de cobrança por bagagem de mão em voos passa na Câmara