Pit bull tetraplégico e condenado à morte volta a andar

Jon estava desenganado e sem nenhuma esperança de voltar a andar.
Há um ano o cão da raça pit bull teve a eutanásia recomendada por ter ficado tetraplégico depois de uma lesão nas vértebras do pescoço.
Após 5 meses de sessões de acupuntura, ozônioterapia e fisioterapia avaliadas em cerca de 4 mil reais, ele já pode andar tranquilo pela casa da dona, em Araraquara, no interior paulista.
Jon cresceu bastante e, segundo a educadora física Daniela Fais, contrariou diagnósticos de veterinários que disseram que o cão não movimentaria mais as patas e não teria qualidade de vida.
“Ele anda super bem, mas tem suas limitações. Tento evitar que corra ou pule demais e ainda controlo o peso para não sobrecarregar a coluna”, disse a dona.
Doações
O cão, que está com 1 ano e 2 meses e pesa 46 quilos, nasceu no dia 1º de maio de 2016 e chegou à casa de Daniela com 35 dias de vida, chorando de dor e precisando de ajuda até para comer.
A educadora procurou tratamento para o animal e chegou até o veterinário Rodrigo Ferraz Scatolin que diagnosticou a lesão nas vértebras.
Como o tratamento ficaria caro, Daniela recorreu às redes sociais e conseguiu 615 reais de uma vaquinha on-line.
Pra completar, muitas pessoas fizeram doações em dinheiro pessoalmente.
Ela também recebeu ração e produtos para fazer rifas.
“Paguei consultas, sessões e remédios porque ele teve recaídas durante o processo de tratamento. A ideia da página me ajudou nesse custo, não tinha noção de quanto ia gastar. Eu já tinha mais 12 animais e saiba que seria complicado, bancar o tratamento dele”, contou.
Família animal
Jon divide o espaço na casa com outros quatro cães e oito gatos. Para ele, há um canil de aproximadamente 6 metros de comprimento. Ali ele passa o dia com os seus brinquedos.
Já durante a noite vai para o quarto da dona, onde dorme em uma cama box viúva ortopédica com direito a lençol, cobertor e edredon.
Jon gosta de comer ração a base de cerais e frango. Entre o almoço e o café da tarde ganha uma maça ou uma banana e à noite recebe mais uma poção de ração antes de ir para a cama.
Segundo a dona, o pit bull é muito dócil e atualmente passa por adestramento.
“Como ele é muito grande, preciso que seja obediente, principalmente quando vamos passear na rua. Ele é bem mimado e por ser um pit bull as pessoas assustam”, disse.
Paixão por Jon
Daniela contou que o convívio com Jon a fez mudar de postura.
Ela disse que antes era um pouco egoísta e vaidosa demais e que isso se perdeu com o tempo, dando espaço à humildade e solidariedade.
A princípio, a ideia era curar o pit bull e colocá-lo pra adoção.
“Mas aí eu me apaixonei por ele, fiquei preocupada com os cuidados que ele precisa para o resto da vida e resolvi ficar com ele.
A lição que fica é: não desista do seu animal.
Mesmo quando há uma situação de doença, procure diversas opiniões antes de tomar qualquer atitude radical”, ressaltou.
Com informações do G1

Fim da guerra no Oriente Médio: mundo comemora assinatura do acordo de paz
Idosa que trabalhou desde os 4 anos na casa dos patrões vira herdeira da família; justiça feita
Cachorro dá carona a bebê coala e tutor fica chocado com a fofura
Mulher reencontra jovem que a salvou de acidente há 35 anos e agradece
Menina que sobreviveu 2 anos com coração mecânico tem alta e ganha festa da comunidade
Cachorrinho sem dono que seria sacrificado vira detetive e acha animais perdidos
Taylor Swift doa US$ 100 mil para ajudar criança que luta contra câncer cerebral raro
Após Caetano Veloso compartilhar vídeo de dona Lila cantando “Força Estranha”, ela fica famosa
Injeção inteligente reduz câncer de cabeça e pescoço em seis semanas; novo tratamento
Décimo terceiro: começa contagem regressiva para receber a 1ª parcela
Reforma da casa própria agora tem financiamento do governo; veja como conseguir
Expectativa de vida sobe e volta aos níveis anteriores da pandemia no mundo