Chip promete curar ferimentos graves em poucos dias

Uma nova tecnologia promete curar ferimentos e restaurar vasos sanguíneos em poucos dias, inclusive casos com risco de amputação.
A técnica, batizada de Tissue Nanotransfection (TNT), foi publicada em agosto na revista científica Nature por cientistas dos departamentos médico e de engenharia da Universidade de Ohio, nos EUA.
A ideia, segundo os pesquisadores, é que a tecnologia possa ser usada para reparar tecidos doentes, envelhecidos ou fraturas de órgãos, vasos sanguíneos e células nervosas.
Reversão de Parkinson e Alzheimer
A expectativa dos cientistas é que o TNT possa ser aplicável para qualquer tipo de tecido.
O estudo realizado comprovou a eficácia de 98% do método para reparar vasos sanguíneos e células nervosas.
Caso se confirme o sucesso da técnica, doenças cerebrais como Alzheimer e Parkinson poderiam ser revertidas, dizem os cientistas.
Como
A TNT tem basicamente dois componentes principais: o chip, desenvolvido com nanotecnologia onde há determinadas proteínas e códigos genéticos e um pequeno choque (praticamente imperceptível pelo paciente), através do qual a carga biológica aplicada ao chip é capaz de produzir tal conversão celular.
“Os órgãos feridos ou comprometidos podem ser substituídos. Mostramos que a pele é o terreno fértil onde podemos cultivar os elementos de qualquer órgão que está com problemas”, disse Chandan Sen, um dos autores do projeto, em comunicado.
Em termos gerais, a TNT faz o mesmo que a manipulação genética com células-tronco – sem chance de rejeição – e age de modo muito mais rápido, mais barato e menos invasivo. Basta apenas aplicar um nanochip e liberar uma pequena carga elétrica.
“Podemos converter as células da pele em elementos de qualquer órgão com apenas um toque. Esse processo leva menos de um segundo e é não invasivo. O chip não fica em você, mas a reprogramação da célula começa”, explicou Sen.
“Na verdade, ficamos surpresos sobre como isso funcionou tão bem. No laboratório, temos pesquisas em andamento para tentar entender o mecanismo e fazer ainda melhor. Então, este é o começo e mais está por vir”, relatou L. James Lee, um dos autores do estudo.
A previsão é que os testes clínicos em humanos comecem já em 2018.

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