Professor da UnB conserta respiradores de graça para hospitais do DF

Formado em Engenharia Elétrica, um professor da Universidade de Brasília (UnB), se voluntariou para uma causa muito necessária neste momento: consertar respiradores para ajudar pacientes com Covid-19.
Edson Mintsu Hung tem recebido aparelhos danificados, pertencentes aos hospitais públicos do Distrito Federal, conserta cada um deles e devolve para a instituição, sem cobrar nada!
Os aparelhos ajudam a salvar diversas vidas, especialmente das pessoas acometidas pelo novo coronavírus.
“Entre dois e três dias por semana, vou aos hospitais do DF para tentar ajudar como posso. A maioria dos problemas é com respiradores, mas já mexi com diversos outros equipamentos”, explica o professor.
Parceria com o Senai
Edson se voluntariou no ano passado ao Senai. A instituição lançou o programa “+ Manutenção de Respiradores”, que tem ajudado hospitais no Brasil inteiro.
Só que o programa do Senai terminou em dezembro. Ainda assim, Edson resolveu continuar com os reparos e tem feito isso sozinho, desde janeiro.
Retorno aos hospitais
O professor utiliza todo o conhecimento técnico que adquiriu quando trabalhava desenvolvendo produtos eletrônicos. Ele também aprendeu algumas técnicas no projeto do Senai.
Segundo Edson, é possível resolver muitos problemas sem gastar dinheiro. “Às vezes, é só trocar uma peça de um para o outro, coisas assim. É importante, pois eu arrumo hoje e, amanhã, os hospitais já estão utilizando”, detalha.
Apesar de gratificante, a rotina de Edson não é muito fácil. Ele precisa correr atrás de peças nos casos mais complicados e ainda dar aulas na UnB.
“Dependo muito do dinheiro que sobrou do MPT e da Finatec [incentivadores do Senai]. Sem isso, não conseguiria fazer nada, pois alguns dos produtos custam R$ 2 mil ou até mesmo R$ 9 mil. É impossível bancar sozinho. Por isso, tento arrumar tudo o que posso sem gastar e separo aquilo que será mais barato para ver primeiro”, esclarece.
Mesmo com toda essa correria, o professor já conseguiu devolver 15 respiradores que estavam sem utilização para a rede pública do DF. “É algo bem urgente, e tento fazer da melhor maneira possível. Na época do Senai, pegamos 99 e devolvemos 66 funcionando”, comenta.
Edson garante que faz todo o trabalho com muita satisfação e na intenção de ajudar o próximo. “A gente vê que o pessoal está com dificuldade. Isso é uma forma de a universidade também dar o retorno para a população, o que considero muito importante”, destaca.
Empresas ou pessoas que estejam interessadas em ajudar o professor a continuar com o projeto podem fazer doações por meio do site da Finatec. O link redireciona para a página específica do trabalho de Mintsu Hung.
Por Monique de Carvalho, da redação do Só Notícia Boa – Com informações do Metrópoles.

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